Educação

Você fala só o que deve?


23/06/2023 Carla Mendes

Muitas vezes as pessoas falam bem, sabem impostar a voz, são expressivas, mas não são objetivas. O meio escolhido, o conteúdo a ser usado, é muito importante. As palavras, que são os signos que mais utilizamos, são acompanhadas de expressões corporais, como a forma de falar e a ênfase dada. Tudo isso compõe a mensagem.

Além de tudo isso temos que levar em consideração que há muitas interferências enquanto algo é comunicado. Interferências externas (barulhos, distrações do receptor, falta de interesse etc.) e interferências internas (nossos filtros do pensamento, a escolha das frases adequadas ao nível do receptor etc.). Desse modo, devemos focar na objetividade, para que possamos mitigar os chamados ruídos da comunicação. 

Podemos pensar que isso é muito difícil. Mas não é quando temos clara noção daquilo que queremos comunicar. A palavra-chave é FOCO. Imagine que eu sou a comunicadora e tenho um objetivo na minha cabeça. Peço para que você pense numa cadeira. Ora, cadeira é um signo conhecido e facilmente você irá compreender. 

Mas, o meu objetivo é que você pense em uma DETERMINADA cadeira. Então, preciso te dar mais elementos para que a minha mensagem chegue completa. Então, digo para você pensar numa cadeira que é de madeira, com assento e encosto de palha trançada e que num movimento ela vai para trás e para frente. 

Em qual cadeira você pensou? Na cadeira de balanço da vovó? Isso. Perfeito.

E como uma comunicação pode se perder? 

Quando comunicamos algo que gostamos muito ou sabemos muito sobre o objeto comunicado, podemos cometer um erro muito comum. Subestimar o receptor. Muitas vezes, por não considerar o conhecimento prévio do outro, acreditamos que os elementos oferecidos são pobres e acabamos sendo prolixos, desencaminhando a nossa comunicação.

Como isso ocorre?

Voltemos ao exemplo da cadeira. 

Se eu considero que os elementos que ofereci para você chegar ao meu exemplo de cadeira foram poucos e pobres, e/ou considerar que você não tem conhecimento prévio suficiente para chegar ao meu objetivo – pensar numa cadeira de balanço – acabo enriquecendo exageradamente as informações, me tornando prolixa e te desviando do objetivo da minha comunicação inicial.

Posso te dizer que essa cadeira está numa bela varanda, numa casa de campo, com um lindo pôr do sol. Pronto. Em que você está pensando agora? No pôr do sol? Na casa de campo? Nas suas férias? Na sua infância? Em qualquer coisa, menos na cadeira de balanço. 

Qual a dica? Conheça o seu público. Fale o que ele precisa ouvir. Fale somente o suficiente. Nem mais, nem menos. O melhor caminho para atingir seu objetivo é oferecer recursos imagéticos com histórias, com humor, exemplos, e faça isso com ênfase, com entusiasmo, presença e dessa forma irá alcançar o seu público de maneira efetiva e eficaz.

Leia Também: Você tem certeza de que tem medo de falar em público?

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Você tem certeza de que tem medo de falar em público?


18/05/2023 Carla Mendes

O medo de falar em público afeta um grande número de pessoas, senão a maioria delas, e causa transtornos físicos e psicológicos, sendo considerada uma patologia em alguns casos. 

Mas por que tantas pessoas têm medo de falar em público? 

O medo, sendo uma medida protetiva do nosso corpo, só deveria se instalar quando de fato há um perigo. A mensagem de medo ao nosso cérebro desencadeia toda uma preparação de defesa através da ação de neurotransmissores para nos preparar para uma luta ou uma fuga. 

No caso de falar em público não existe esse perigo real. Ele é criado por nosso cérebro, muitas vezes através de lembranças do passado, visando um futuro imaginário. O que seria isso? 

O medo infundado é uma construção individual, baseada em experiências sociais passadas, que ao longo de nossas vidas limitam as nossas atitudes presentes com um receio imaginário de algo que não aconteceu de fato, e talvez nem aconteça (pré-ocupação com o futuro). 

As causas desse temor podem estar em situações reais passadas, em algum momento em que o indivíduo se expôs em público, seja na escola, na família ou em um grupo social e não foi bem sucedido, foi ironizado e até mesmo ignorado. Ou em situações secundárias que abalaram sua autoconfiança, sua autoestima, modificando a naturalidade da comunicação. Como por exemplo, apelidos familiares que desabonam a autoimagem ou reforça uma característica que acaba se perpetuando por se tornar uma crença de que realmente é assim (lerdo, desatento, pouco inteligente, estabanado etc). Em geral, essas são as pessoas que se auto intitulam tímidas. 

Segundo o pesquisador Maslow, o homem tem que satisfazer algumas condições para se sentir realizado. E os três últimos níveis apresentados por ele estão diretamente relacionados às possíveis causas do medo de falar em público.

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Como observamos na figura acima, após o indivíduo ter suas necessidades básicas fisiológicas satisfeitas, ele passa para o nível seguinte. Passa a buscar abrigo (casa), emprego (estabilidade financeira), cuida de sua saúde etc. Claro que essa pirâmide não é estanque. Experimente passar muitas horas sem comer, que voltará ao estágio 1 e tudo que pensará será em comida. 

Satisfeitos os dois primeiros níveis, o indivíduo começa a se relacionar com os outros, passa a buscar amigos, parceiro de vida e estreitar laços com a família. Em muitas ocasiões, é aí que começam as construções de crenças limitantes que afetarão todo o resto. A sua autoestima, autoconfiança, busca de objetivos e conquistas e o respeito pelos outros passam a ser mais importantes e afetados diante da imagem que construiu de si mesmo. Por fim, o reconhecimento de si pelos outros leva o indivíduo para o último nível, que muitos chamam de “felicidade”, sem observarem que o caminho que trilham é que produz esse sentimento.

O medo da crítica, do julgamento, do não reconhecimento pelo seu esforço, seu conhecimento e seu desempenho, na maioria das vezes, causa o transtorno do medo de falar em público. E se o indivíduo tem sua autoconfiança e autoestima abaladas por crenças passadas, se ocupa de um futuro (o resultado da apresentação) sem prestar atenção ao presente (a apresentação em si), gerando uma desatenção que provoca “brancos”, reações físicas quase que incontroláveis, reafirmando a crença da incompetência diante do público. A falta de presença (viver o presente) gera uma insegurança descabida na maioria absoluta das vezes.

A melhor notícia é que um estado desse tipo pode ser modificado. O ser humano não é imutável em suas crenças e habilidades.

Nesse caso, a audiência não está preocupada com o seu medo, porque sequer tem conhecimento do mesmo e, se você se preparar, nada o deterá em falar bem em público.

A Inteligência Emocional e a Programação Neurolinguística oferecem técnicas, conhecimentos e soluções simples que podem ser aplicadas diariamente e treinar o seu cérebro em qualquer habilidade que você precise para alcançar os seus resultados. Inclusive, e principalmente, a modulação das emoções que se transmite ao mundo através da sua Comunicação.

 

Leia também: A Importância das Redes Sociais para Impulsionar a Comunicação de Marca

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A Importância das Redes Sociais para Impulsionar a Comunicação de Marca


10/05/2023 Daniel Araújo

As redes sociais se tornaram uma ferramenta poderosa para impulsionar a comunicação de marca nos dias de hoje. Com o grande número de usuários ativos nessas plataformas, é possível aumentar a visibilidade da sua empresa e alcançar um público cada vez maior.

As primeiras plataformas surgiram no fim da década de 90 e início dos anos 2000, com o simples intuito de conectar pessoas ao redor do mundo.

Entre as primeiras redes sociais criadas, destacam-se o Six Degrees, Friendster e MySpace, que foram pioneiras em conectar pessoas e pavimentaram o caminho para o surgimento de outras redes sociais populares, como o Facebook, Twitter, Instagram e LinkedIn.
Hoje em dia;
elas são utilizadas não apenas para conectar pessoas, mas também para divulgar produtos e serviços, estabelecer relacionamentos com clientes e fortalecer a imagem da marca. 

A comunicação de marca é um conjunto de ações que visam criar e consolidar a sua identidade na mente dos consumidores.

Segundo Kotler e Keller (2006), uma marca pode ser definida como um nome, termo, sinal, símbolo ou design, ou uma combinação deles, que visa identificar os bens ou serviços de uma empresa e diferenciá-los da concorrência. 

O objetivo dessa comunicação é estabelecer uma conexão emocional com o público-alvo, transmitir os valores e atributos da marca, criar uma imagem positiva na mente dos consumidores e, por consequência, gerar uma relação de confiança e fidelidade.

O Facebook, uma das redes sociais mais populares, foi criado em 2004 por Mark Zuckerberg, enquanto ele ainda era estudante na Universidade de Harvard.
Inicialmente, o Facebook era restrito aos estudantes da universidade, mas em 2006 foi aberto ao público e rapidamente se tornou uma das redes sociais mais populares do mundo.

As outras plataformas como o Twitter, Instagram, LinkedIn e TikTok surgiram nos anos seguintes, cada uma com sua própria proposta e público-alvo. 

De acordo com a pesquisa The Mobile Economy 2023, que examina as principais tendências da indústria de telefonia móvel, ao final de 2022 foram registrados mais de 5,4 bilhões de usuários únicos de dispositivos móveis em todo o mundo.

Destes, 4 bilhões são pessoas com acesso à internet móvel. Para o fim de 2030 a projeção é que este número supere os 6.,3 bilhões de usuários, alavancados pelo avanço da tecnologia 5G. Em média, há mais de um smartphone para cada habitante do planeta, o que demonstra a grande importância desses dispositivos para a comunicação pessoal e institucional. 

Esses números demonstram como a tecnologia móvel tem ficado cada vez mais acessível, e a importância das redes sociais como a ferramenta de comunicação mais próxima do usuário. Quando utilizadas de forma estratégica, as redes sociais aumentam visibilidade da marca, atraem novos clientes e fortalecem a relação com os clientes existentes. 

Através de conteúdos relevantes e engajadores, as empresas podem criar uma identidade única e estabelecer uma conexão emocional com seu público. No entanto, muitos profissionais e empresas ainda não utilizam todo o potencial que as redes sociais têm a oferecer. Criam perfis nas plataformas apenas por obrigação, sem investimento na contratação de equipe qualificada, tempo, recursos e estratégias na criação de conteúdo, além da interação com os seguidores. Há também os que cometem erros ao tentar promover seus produtos e serviços de forma agressiva, sem levar em consideração as particularidades de cada rede social e do público-alvo.  

É fato que hoje, as redes sociais são um canal de comunicação indispensável. O número de usuários ativos está cada vez maior e a interação online se tornou parte do cotidiano das pessoas. Conforme dados do relatório Digital in 2023, publicado pela We Are Social e Hootsuite, as redes sociais têm mais de 476 bilhões de usuários ativos em todo o  mundo, o que representa mais da metade da população global. Além disso, o relatório aponta que o tempo médio gasto nas redes sociais é de 2 horas e meia nas mídias sociais todos os dias. Já no Brasil essa média sobe para 3 horas e 46 minutos por dia. 

É importante que profissionais e empresas estejam presentes nessas plataformas, criem conteúdo original e interajam com o público de forma estratégica. Afinal, as redes sociais não são apenas uma forma de publicidade, mas uma oportunidade para se conectar com as pessoas, construir relacionamentos e gerar negócios de forma mais assertiva. Se você ainda não faz uso das redes sociais para a comunicação de sua marca, está na hora de repensar sua estratégia e começar a colher os benefícios dessa ferramenta poderosa.

Leia Também: Como chegar ao sim com você mesmo

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Seja um encantador de clientes


22/03/2023 Andrea Medina

Os clientes atuais são mais fiéis a empresas que diferenciam suas marcas com interações imediatas, personalizadas e humanizadas e criam experiências memoráveis através de conexões emocionais. Estamos em plena era da experiência do cliente.

Diante deste cenário, muitas empresas de sucesso já entenderam que é possível criar experiências extraordinárias e construir relacionamentos contínuos pela Experiência do Cliente que além de ser uma tendência e um pilar extremamente desafiador e delicado, deve ser tratado como propósito e tatuado na cultura da empresa. Afinal, como escreve Simon Sinek, “as pessoas não compram o que você faz, elas compram o porquê você faz.”

Há uma regra de ouro quando falamos em Experiência do Cliente. Qualquer ação pode ser dividida da seguinte forma: 10% de custo e 90% de experiência. Os clientes dirão UAU! em duas circunstâncias: quando superamos suas expectativas e quando criamos conexões emocionais.

Todos os clientes possuem expectativas previstas, ou seja, ele espera – resultados realistas, práticos e satisfatórios que surjam de vivências pessoais ou relatos de experiências de outras pessoas. Por outro lado, -eles também possuem expectativas habituais, aquelas baseadas no que acreditam que deve ou deveria acontecer. Essas crenças não são o que -eles esperam, mas o que acreditam ser correto. Os clientes normalmente se sentem valorizados quando você faz mais do que prometeu.

Superar expectativas previstas ou habituais pode ser uma faca de dois gumes, pois se você presta um serviço extraordinário, esse serviço pode se tornar esperado. A excelência do serviço é uma jornada dinâmica, desafiadora e recompensadora.

Quando sua prestação de serviço se torna previsível, talvez seja hora de rever e procurar maneiras adicionais de superar as expectativas dos clientes.

Comece pelo porquê

Defina o porquê da empresa existir, sua essência, aquilo que consolida a ideologia, valores e cultura organizacional.

O propósito pode ser considerado a identidade da mesma.

A Disney, empresa que estudo há anos e que é um exemplo real de como encantar o cliente, declara o seguinte propósito: Criar felicidade. Este propósito não é uma frase de efeito colocada em paredes estratégicas, seu propósito é vivido diariamente em cada interação com seus clientes. Todos seus funcionários estão lá para criar momentos de magia e felicidade, para de fato encantar seus clientes e criar um exército de fãs.

Você, seu time, seus clientes conhecem o propósito de sua empresa? Quando há um propósito claro ele pode produzir um grande sucesso e excelentes resultados para a empresa.

Separei três perguntas para saber se sua empresa está no caminho do encantamento:

  1. Seu propósito é vivido na prática?
  2. Seu time conhece o resultado desejado ao viver o propósito?
  3. Seu propósito está alinhado com os desejos do seu cliente?

    Crie uma jornada mágica

A Disney criou a Jornada do Convidado, uma estrutura que fala da experiência completa de seu cliente (ou convidado, como eles gostam de nomeá-los).

A Jornada do Convidado Disney é formada pelas fases de antecipação, boas-vindas, experiência e despedida.

Quando falamos em antecipação, estamos pensando em alinhar aquilo que o cliente tem de percepções e expectativas sobre a empresa ao que precisamos entregar para satisfazê-lo.

Uma opção importante de comunicação de sucesso utilizada pela Disney e por muitas outras empresas é a de criar um storytelling para contar a história do seu produto ou serviço. Boas histórias estimulam a imaginação e ajudam a perpetuar sua marca.

A segunda fase da Jornada do Convidado Disney é a de boas-vindas. Essa fase forma a primeira impressão que temos das empresas e do seu time com quem nos relacionamentos. Uma recepção calorosa, um cumprimento verdadeiro e um sorriso no rosto.

A Disney possui alguns processos para esta fase que podemos adaptar em qualquer organização.

Por exemplo, quando nos hospedamos em um hotel do complexo Disney, ao entrarmos no apartamento, há uma carta do gerente geral nos dando boas-vindas e alguns recados de como o hotel funciona. Por mais que saibamos que é uma cartinha impressa e que todos os hóspedes a recebem, é uma felicidade saber que alguém se preocupou com nossa chegada e teve o cuidado de colocá-la em nossa cama.

É possível pensarmos em rituais bem simples como este para receber qualquer pessoa que chegue a sua empresa. É possível carimbar sua marca na mente do cliente. Encantamento desde a primeira impressão é uma chave de sucesso.

A terceira fase, a da experiência do cliente, talvez seja a mais interessante de todas. É nela que a criatividade e a inovação podem trabalhar a favor da empresa e em que o céu é o limite para pensarmos em experiências fantásticas aos nossos clientes. Fazer o extraordinário é fazer o impossível para encantar.

Quando o propósito da empresa é entregar o extraordinário, ela cria momentos mágicos e encanta seu convidado de forma que ele se torna fã instantaneamente.

A quarta e última fase é a fase da Jornada do Convidado, é a despedida. Algumas vezes encontramos mais uma fase, a da saudade. Até pouco tempo eu mesma separava as duas, mas percebi que faz mais sentido agrupá-las porque despedida gera saudades.

Quando saímos de qualquer parque ou hotel da Disney, é interessante notar que sempre há um membro do elenco vestindo uma mãozinha do Mickey, com um sorriso no rosto e desejando até logo. Isso acontece todos os dias, em todos os parques, independente do horário, na saída da praça de alimentação do hotel, após o café da manhã, na frente da loja do hotel, localizada na passagem do convidado para a área externa. Essa é uma forma calorosa de conexão com o convidado.

É na fase da despedida, caso todas as fases anteriores tenham sido realizadas adequadamente criando momentos mágicos, que fidelizamos o cliente e criamos uma oportunidade de relacionamento duradouro dele com a marca.

Para entregar 90% de experiência e encantar clientes devemos lembrar que o ser humano é um ser de emoção e não de razão. Tenha certeza de que os momentos mágicos, as experiências memoráveis são formadas por momentos que estimulam a emoção das pessoas e criam diversas conexões emocionais.

Quanto maior for o número de experiências memoráveis criadas por sua equipe, mais vocês serão a primeira lembrança e a primeira opção na mente de seus clientes.

Leia também: Liderar é um ato relacional

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Liderar é um ato relacional


16/03/2023

Liderar é um ato relacional porque envolve mais que estar à frente de uma equipe, sendo necessário desenvolver uma série de competências e ainda colocar em prática habilidades que estão diretamente ligadas a pessoas.

De fato a liderança é termo de estudo há vários anos, com “ondas” diferentes marcadas por características de cada época histórica.

A partir de 1960, o enfoque era sobre as contingências e os aspectos comportamentais. Porém, naquele tempo ainda existia a ideia de liderar por meio da recompensa, da punição e das trocas.

Neste artigo você vai entender efetivamente como a liderança é trabalhada atualmente, mas não apenas isso, também vamos falar sobre esse ato relacional citado no título e que será mais desenvolvido com o passar dos anos.

Boa leitura!

A liderança na história – como as mudanças causaram tanta revolução?

Liderar é um ato relacional

Liderar é um termo antigo, que surgiu por volta de 1911 com Frederick Winslow Taylor, sendo aplicado à administração.

Próximo dessa época, temos a primeira onda da liderança baseada na psicologia Freudiana.

O resultado foi uma percepção de características pessoais que dependiam de cada personalidade.

Porém, ao longo da história, novos conceitos começaram a surgir, dentre eles as tipologias de liderança. Isso ocorreu entre as décadas de 1930 e 1970. Neste período havia um interesse maior em pesquisar e categorizar os conteúdos, devido a dinâmica dos estudos e descobertas.

Como resultado, o ser líder não era algo completo, mas muito bem dividido a partir de estilos.

Já no início de 1960, a liderança começou a atingir novos patamares, chegando a aspectos comportamentais, ou seja, não era mais uma questão de personalidade, mas sim de comportamento.

Não à toa, foi neste momento que se intensificou a ideia de que os líderes deveriam atuar a partir de trocas, recompensas e/ou punições.

Em seguida chegou-se à época visionária e com uma percepção mais ampliada de futuro.

Depois da década de 1970, novas teorias começaram a surgir sobre o tema, mudando a forma como os líderes eram vistos e quais eram as habilidades essenciais a eles.

Os estudos dessa fase incluíram diversas alegorias, até com líderes sendo comparados a super-heróis. De lá para cá, novas ideias foram sendo desenvolvidas, muitos estudos chegaram a novos resultados e o conhecimento só progrediu.

Ou seja, todo o contexto histórico de cada período do tempo deu base para a ideia de liderança que temos hoje, com todos os seus princípios, mas, ao mesmo tempo, é apenas uma base, visto que a prática mudou muito e existem mais teorias, conceitos, métodos e ações.

Portanto, liderar é estar à frente, ser o exemplo, focar na inovação e não permanecer em uma bolha de conforto.

Liderar é um ato relacional

Liderar é um ato relacional

O que seria então a liderança como um ato relacional? É um processo que envolve colaboração, compreensão, entretanto, para entender melhor, é preciso compreender o que se refere cada palavra.

A liderança é definida como o ato de guiar outras pessoas, ser o exemplo e estar à frente, mas não significando ser uma posição de superioridade.
Relacional refere-se ao processo de colaboração estabelecido entre duas ou mais pessoas que têm algum tipo de ligação, neste caso, a relação refere-se ao ambiente de trabalho, organizações ou equipes.

Por outro lado, o ato relacional também pode ser compreendido quando aplicado a empresas que possuem muitos departamentos. Neste caso, as relações de trabalho são privilegiadas e funcionam unicamente através da colaboração, gerando uma completa igualdade.

Em outras palavras, é como se não existisse uma liderança, mas várias pessoas que contribuem para o equilíbrio e funcionamento da empresa.

Geralmente, o que acontece nessas situações é que existe o líder, que tem a posição afirmada.

Ao mesmo tempo, todos os outros colaboradores são tão importantes quanto e podem liderar outras pessoas.

Liderar é um ato relacional que abrange teoria e prática

Liderar é um ato relacional
Pode ser que você ainda esteja um pouco confuso sobre a relação entre liderar e o conceito de relacional, sendo assim, é importante considerar toda a teoria e como isso funciona na prática.

A teoria diz que liderar é um ato relacional porque envolve a colaboração mútua dos envolvidos.

Em resumo, isso pode ou não resultar em uma equidade entre os colaboradores. Mas na prática, isso significa que o líder deve ter foco nas relações, , valorizando o que cada um dos colaborados tem a dizer e oferecer.

Com essa percepção dá para entender que vai além da “posição”, pois envolve as habilidades, estratégias e competências do líder.

Tanto a teoria quanto a prática são voltadas para uma das aptidões mais essenciais em trabalhos em equipe: a escuta.

Antes de tudo, é preciso ouvir o outro sem que exista qualquer tipo de julgamento prévio, interrupções ou falta de respeito.

Mais a fundo, é preciso ter a empatia de entender e a inteligência emocional para compreender as situações mais adversas.

Dessa forma, liderar é um ato relacional porque não permite a personalização de críticas e valoriza o indivíduo, então, é possível avaliar, considerar as perspectivas e os contrastes nos discursos, nas ideias e nas opiniões.

O papel do líder além da gestão de pessoas

Não é incomum pensar que o líder é o profissional responsável por gerir uma equipe, afinal, essa é uma das funções profissionais para motivar, manter os prazos, evitar erros e dividir tarefas.

Entretanto, liderar é um ato relacional pois vai além disso, é escutar e falar de forma a evitar e/ou resolver conflitos, mas não é apenas isso, é também prever situações, estar presente nos processos e ser o bom exemplo a ser seguido pelos demais.

Ou seja, tudo é uma relação de colaboração.

Sempre que um deixa de fazer o seu papel dentro da empresa, o outro pode ficar sobrecarregado e novos manejos podem ser necessários, cabendo ao líder elaborar uma reorganização para manter a ordem. Ou seja, um trabalho em conjunto.

Depois de ler este conteúdo, é certo que você encontrou algumas respostas que estava procurando. Aproveite e compartilhe o que achou com a gente.

Grande abraço e até o próximo tema!

Leia Também: Jeito feminino de liderar

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Desenvolvendo o capital psicológico em seu estilo de liderança


23/02/2023 Mario Rondon

O capital psicológico pode ser caracterizado como uma habilidade natural, que envolve uma série de características que podem ser melhoradas a partir da atenção destinada a elas e treinamento, pois assim você pode se tornar ainda melhor dentro da sua área, com uma capacidade ampliada de avaliação bem como de ação.

Justamente por isso, saber como desenvolver essa habilidade dentro do seu estilo de liderança é a melhor alternativa para a estabilidade e sucesso pessoal e profissional.

Descubra como desenvolver esse capital, e também como identificar as habilidades mais importantes para a sua liderança.

Boa leitura!

O que é capital psicológico – aprenda a reconhecer as habilidades

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Para começar, é importante definir o capital psicológico como um conjunto de características que são empregadas na vida profissional, principalmente, e que torna cada pessoa exatamente como ela é.

Dessa forma, é natural usar termos como “isso é natural do fulano”, “sicrano sempre age dessa maneira no trabalho” ou é o “jeito de ser daquela pessoa”.

O capital psicológico se trata da reunião de todas as suas características e habilidades, mas que se difere do capital humano fazendo referência ao talento.

O foco não está nas suas competências, nos seus estudos ou certificados, mas sim em como você lida no dia a dia com as relações, a confiança, naquele conhecimento intrínseco ou tácito, no seu potencial.

Ao mesmo tempo, o capital psicológico refere-se à sua força pessoal e em como você a usa na sua rotina.

Não é à toa que esse conjunto de habilidades é cada vez mais observado dentro do ambiente de trabalho como uma aptidão essencial.

Indivíduos que apresentam um alto capital psicológico não ficam presos em uma zona de conforto. Eles buscam uma maior satisfação, se comprometem, têm empatia, buscam resultados cada vez melhores e ainda apresentam habilidades importantes para se relacionar.

Ou seja, não são aqueles indivíduos que ficam presos a fofocas, mas os que as evitam e conseguem resolver conflitos com facilidade.

Reconhecendo as características do capital

De maneira geral, existem diversas características que envolvem as habilidades do capital psicológico, e para um melhor entendimento vamos abordar quatro grupos delas:

Autoeficácia

Referente à confiança em si para ocupar cargos, assumir tarefas, alcançar objetivos, lidar com situações adversas etc.

Resiliência

A resiliência refere-se à sua capacidade de se recuperar diante das dificuldades e desafios, de adotar novas estratégias e assim por diante.

Esperança

A esperança é o que permite que você sonhe mais alto e busque mais.

Dessa forma, você é capaz de definir novos e maiores objetivos, perseverar, mudar caminhos e saber quando celebrar.

Otimismo

Por fim, o otimismo permite que você aproveite o agora, sem remoer o passado e sem ficar estagnado pensando no futuro.

Desenvolvendo o capital psicológico em seu estilo de liderança

Desenvolvendo-o-capital-psicológico-em-seu-estilo-de-liderança

Agora que você já está inteirado do assunto, fica a dúvida de como esse capital é aplicado no ambiente de trabalho, considerando o seu estilo de liderança.

O ideal é sempre focar nos quatro grupos citados anteriormente. Isso porque esses elementos já fornecem uma direção, uma forma diferente de liderar e estar à frente de outras pessoas, ajudando e desenvolvendo.

Pense, por exemplo, que todos os profissionais que são altamente resilientes e otimistas, conseguem enfrentar desafios de forma mais saudável. Mesmo quando as dificuldades são extensas.

Isso acontece porque essas pessoas são capazes de criar novos caminhos, buscar novas ideias, aprender com erros, dificuldades e mudar.

De acordo com os estudiosos que desenvolveram esses quatro grupos, Fred Luthans, Bruce Avolio e James Avey, o desenvolvimento do capital traz a liderança positiva à tona. Daí surge a pergunta: como desenvolver esse conjunto de habilidades/características?

Para isso, existem algumas dicas práticas que você pode começar a aplicar na sua rotina agora mesmo.

Capital psicológico é valorizar os integrantes da sua equipe

Todas as equipes funcionam de alguma maneira e, se aquele integrante está ali, é porque você considera que ele tem valor.

Diante disso, é preciso valorizar esses integrantes, principalmente através da voz.

Escute o que eles têm a dizer com atenção, respeite a individualidade de cada um e crie um ambiente de contribuição e acesso mútuo.

Para isso, tenha em mente que é essencial criar um ambiente seguro de fala, com foco no respeito e garantindo que cada um tenha o seu tempo.

Vá além do comum e do esperado

Para desenvolver o capital psicológico, uma dica é sempre ir um pouco além daquilo que é esperado, conhecido e comum.

Ou seja, não fique preso em uma zona de conforto e, como líder, incentive a equipe a fazer o mesmo. Veja novas oportunidades do mercado, novos caminhos e aprendizados que têm o seu valor.

Por exemplo, não é porque a sua equipe atua com marketing que não deve aprender mais sobre outros processos ou ver pontos fortes do mercado.

O capital psicológico é um desenvolvimento contínuo

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Uma dica interessante é entender e mostrar que este capital não é estático, mas está sempre se desenvolvendo. Logo, dá para aprender mais, pensar mais, se adaptar e estar em constante avanço.

Esse processo, de “não ficar estático”, é essencial para que as mudanças aconteçam, para que o novo chegue e você e a equipe não fiquem presos em ideias e tempos passados.

Acredite que todos vocês podem melhorar, tanto pessoal quanto profissionalmente.

Pontos fortes e fracos devem ser observados

Independentemente do campo de atuação, cada indivíduo possui pontos fortes e fracos e não há qualquer problema nisso.

Dessa maneira, é essencial incentivar o desenvolvimento de novas habilidades, respeitar as individualidades e verificar o que pode ser feito.

Para isso, é essencial valorizar e dar espaço para cada integrante, o que permite o reconhecimento desses pontos para desenvolver e trabalhar novos talentos.

Com esse conhecimento, observe que talvez você seja altamente eficaz na resolução de problemas, mas tem dificuldade em analisar determinadas situações de conflito interno; sendo assim, é possível trabalhar com isso e até identificar algum integrante da equipe que apresente essa característica.

De posse de tudo que você absorveu deste conteúdo, é certo que ficou mais fácil desenvolver o capital psicológico no seu estilo de liderança.

Comente abaixo o que achou e aproveite para compartilhar suas dicas e experiências com os outros leitores.

Grande abraço e até o próximo tema!

Leia Também: Priorize seu cliente

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LIFELONG LEARNING


23/11/2022

A prática do Lifelong Learning é crucial para se alcançar e manter o sucesso em sua vida profissional

 

Se você já acha que sabe o suficiente para sobreviver no mundo profissional, está redondamente enganado.

Descubra por que e como continuar aprendendo a ser a pessoa de sucesso que você sempre sonhou em ser.

LIFELONG LEARNING

 

Se você pesquisar pessoas altamente bem-sucedidas, descobrirá que elas compartilham a filosofia de serem aprendizes ao longo da vida — elas continuam a aprender e crescer. As pessoas malsucedidas pensam: “Já sei o suficiente para sobreviver”.

Assumir um compromisso com a aprendizagem ao longo da vida não é fácil.

A maioria das pessoas tem uma visão negativa da educação continuada, mas isso funciona a seu favor. O que os outros não podem se comprometer é a sua oportunidade.

Todos os dias você se compromete a aprender, crescer e se desenvolver, agregar valor a quem você é e ao que você tem a oferecer.

À medida que você aumenta seu valor, você também ganha as recompensas e compensação de conhecimento, habilidades e renda.

O fato é que se tornar um aprendiz ao longo da vida é uma obrigação se você deseja alcançar e manter o sucesso em nosso mundo em constante mudança.

Para ser um Lifelong Learner de sucesso, comprometa-se desde cedo a expandir seus horizontes, abrindo espaço para novos tópicos de inspiração em sua vida.

Maneiras fáceis de começar a se mover em direção ao sucesso são lendo livros empoderadores e encontrando pessoas inspiradoras para aprender diariamente.

Expandir seu conhecimento se resume a mergulhar mais fundo em suas áreas de especialização.

Comprometa-se a aprender coisas relevantes para seu setor e negócios e comprometa-se a aprimorar habilidades atemporais e aplicáveis ​​que o ajudarão a avançar todos os dias.

Aprender neste nível coloca você em um estado de espírito positivo e inspira você a elevar seus padrões e aumentar seu valor como especialista.

À medida que continuar a aprender, você também aprenderá mais sobre si mesmo e criará uma maior qualidade de vida: maior poder de ganho, mais oportunidades e experiências incríveis.

Quando você se compromete com a aprendizagem ao longo da vida, está criando uma necessidade de melhorar constantemente para que possa obter uma vantagem competitiva nos negócios.

Seu objetivo final deve ser viver uma vida onde você não veja limites porque, com seu conhecimento estendido, você tem as opções para criar qualquer coisa que desejar.

A mentalidade do aprendiz ao longo da vida

LIFELONG LEARNING

Para se comprometer a ser um Lifelong Learner, você deve cultivar a mentalidade certa. Uma mentalidade de aprendizagem ao longo da vida requer curiosidade sobre o mundo.

Uma mente curiosa quer saber mais – anseia por novos desafios, ideias e experiências e não está satisfeita com o status quo.

Quando você tem essa mentalidade, quer crescer, aprender e se desenvolver além da imaginação. Você quer se tornar uma versão melhor e completa de si mesmo.

A mentalidade nessa aprendizagem está sempre aberta a novas possibilidades, e você entende que a única maneira de alcançar seu potencial de sucesso final é estar aberto a qualquer coisa que surja em seu caminho e estar disposto a explorar tudo.

 

Essa mentalidade também permite que você aborde a vida a partir de um lugar de gratidão, onde nada é dado como garantido.

Cada pedaço de conhecimento que você aprendeu é apreciado e respeitado porque você entende que, com o tempo, isso ajudará a transformar sua perspectiva de vida.

Então, como você nutre essa chamada mentalidade de crescimento se ela não vem naturalmente? E como você o segura se já o tem? Siga nossas nove dicas para garantir que sua paixão pelo aprendizado dure por toda a vida.

LIFELONG LEARNING

DICAS IMPORTANTES

 

  1. Aceite a responsabilidade por seu próprio aprendizado.

Todos nós tivemos professores ruins e vários obstáculos que nos impediram de navegar tranquilamente pela educação formal, mas, em última análise, somos responsáveis ​​por nossos próprios resultados de aprendizado. Isso fica ainda mais claro quando terminamos a educação formal e começamos a vida adulta. O conhecimento que você desenvolve está diretamente relacionado ao esforço que você faz para obtê-lo.

  1. Crie sua própria caixa de ferramentas de aprendizado.

Como você aprende? Você ouve podcasts, faz anotações, desenha mapas mentais ou ensaia em voz alta o que aprendeu?

Identifique as ferramentas que você usa para promover seu próprio aprendizado e crie novas para adicionar à sua coleção.

Estar ciente de como você aprende é uma parte importante de ser um aprendiz eficaz ao longo da vida.

  1. Experimente coisas novas regularmente.

Experimentar coisas novas não apenas mantém nosso cérebro afiado, mas também alimenta a mentalidade de crescimento.

Quando você amplia sua perspectiva, começa a perceber que há muito mais para aprender sobre o mundo do que jamais imaginou. Por que não começar a ser voluntário, cozinhar uma refeição de outro país ou experimentar Pilates?

  1. Mantenha uma lista de “aprender” e estabeleça metas.

Pode consistir em idiomas inteiros ou fatos peculiares, desde que seja seu. Há algo de permanente em escrever algo – experimente, você verá a diferença. Além disso, sempre ajuda ter um plano.

É por isso que alguns de nós decidem aprender italiano em seis semanas ou dominar fotografia em seis meses. Identificar e visualizar nossos objetivos nos ajuda a nos tornarmos aprendizes motivados e eficazes.

  1. Faça perguntas quando estiver confuso.

Muitos de nós pensamos que fazer perguntas é um sinal de fraqueza, mas eu digo que é um sinal de maturidade. Se você estiver confiante o suficiente em sua própria inteligência para falar quando precisar de ajuda, não terá problemas para se tornar um aprendiz ao longo da vida – e saberá mais do que saberia se fosse muito tímido.

  1. Coloque em prática.

A aprendizagem baseada em habilidades é inútil se não for aplicada. Estudar pintura não é o mesmo que pegar um pincel. Se o seu conhecimento pode ser aplicado, coloque-o em prática e crie algo.

 

Leia Também: Venda, do jeito certo!

 

 

Referência:
FIELD, J. Lifelong learning and the new educational order tional order. Stoke on Trent, UK. 2000

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LIFELONG LEARNING – Quando o aprendizado não vem da sala de aula


05/10/2022 Mario Rondon

 Existem muitas maneiras diferentes de continuar sua educação – seja fazendo um curso ou continuando seu desenvolvimento pessoal em um ambiente menos formal. E não precisa necessariamente ter um custo.

Para ajudá-lo a ver quais opções estão abertas para você, aqui está tudo o que você precisa saber sobre aprendizagem ao longo da vida.

 O que é Lifelong Learning?

Traduzido para o português, seria a aprendizagem ao longo da vida.  É o termo amplo para a educação que é conduzida além da escola.

Portanto, é voluntário, não obrigatório, e totalmente automotivado – com o objetivo principal de melhorar o desenvolvimento pessoal ou profissional.

Como é aprendido?

A aprendizagem ao longo da vida pode ser conduzida de várias maneiras, seja por meio de treinamento formal (como uma qualificação profissional), ou algo muito menos estruturado.

Pode ser feito por meio de instrução ou coaching, mas o termo também inclui qualquer forma de aprendizado autodidata.

Mesmo nossas interações diárias com nossos colegas e os conhecimentos e comportamentos que aprendemos dentro e fora do trabalho podem ser classificados como aprendizagem ao longo da vida.

Quais são alguns exemplos de aprendizagem ao longo da vida?

Por ser um termo tão amplo, há muitas maneiras diferentes de continuar adicionando ao seu conhecimento.

Alguns exemplos de aprendizagem ao longo da vida incluem:

  • Estágios e aprendizados vocacionais
  • Cursos
  • Aprender um novo idioma
  • Estudar um novo assunto
  • Aprender a usar novas tecnologias
  • Jogar um novo jogo ou esporte
  • Aumentar seu conjunto de habilidades corporativas
  • Obter conhecimento e desenvolver comportamentos aprendidos em seu ambiente

No entanto, esta não é de forma alguma uma lista exaustiva, longe disso – e quaisquer tentativas de desenvolver ativamente suas habilidades geralmente se enquadram na categoria de aprendizagem ao longo da vida.

Quais são os benefícios da aprendizagem ao longo da vida?

Há uma série de vantagens para esta forma de estudo, incluindo:

  • Obter uma nova qualificação
  • Aumentar suas habilidades transferíveis
  • Aumentar suas perspectivas de empregabilidade e promoção
  • Ganhar mais dinheiro
  • Preencher uma lacuna de habilidades
  • Ampliar seus conhecimentos
  • Melhor contribuir para a comunidade
  • Estimulação mental
  • Satisfação pessoal e profissional

 

Por que isso é importante?

À medida em que os locais de trabalho se tornam cada vez mais diversificados e complexos, mais e mais empregadores estão percebendo que as qualificações formais não são a única maneira de identificar funcionários desejáveis.

O conhecimento adquirido através da experiência anterior, bem como as habilidades que foram autodidatas ou aprendidas ao longo do caminho, podem beneficiar muito o negócio.

A aprendizagem ao longo da vida também garante que seus funcionários continuem a se desenvolver e mostra seu desejo de crescer em nível profissional.

Dicas para aprender Lifelong Learning

Se você está pensando em continuar seus estudos, mas não sabe por onde começar, aqui estão algumas das nossas principais dicas:

Utilize a tecnologia – Seja qual for o assunto de seu interesse, há uma grande variedade de recursos on-line disponíveis para ajudá-lo a aprender. Ouça podcasts, baixe e-books, faça um curso à distância ou participe de fóruns para continuar seu desenvolvimento.

Pergunte ao seu empregador – Se você já está trabalhando, peça ao seu empregador para ajudá-lo com o planejamento de desenvolvimento pessoal. As chances são de que eles já ofereçam muito treinamento internamente, e podem até subsidiar o custo de uma nova certificação se isso ajudar a agregar valor ao negócio.

Mantenha-se motivado – Como essa forma de aprendizado é completamente voluntária, muitas vezes exigirá automotivação e dedicação para manter o foco. Ofereça-se incentivos para continuar ou peça a um amigo ou membro da família para ajudá-lo a permanecer no caminho certo.

Adicione alguma estrutura – Tente reservar a mesma quantidade de tempo para estudar todas as noites ou todas as semanas, certifique-se de cumprir com o combinado e tente escrever uma meta para cada sessão. Levando seu aprendizado a sério, é muito mais provável que você se atenha a ele.

Aproveite todas as oportunidades – não é apenas uma nova certificação que você pode obter com o aprendizado ao longo da vida. Existem muitas oportunidades para aumentar seu conhecimento, desde fazer uma aula no centro comunitário local, participar de grupos de leitura ou até mesmo assistir a webinars.

Não dê desculpas – Finalmente, não há barreiras para a aprendizagem ao longo da vida. Existem cursos gratuitos nos mais diversos segmentos, desde contabilidade e gestão de negócios até marketing, codificação e tecnologia. E não há nada que o impeça de simplesmente pegar um livro e aprender sobre um novo assunto. Então, não importa quão jovem ou velho você seja, e não importa quanto tempo você tenha, há algo lá fora para você.

Pratique

Praticar Lifelong Learning requer abraçar oportunidades para aprender. Devemos acreditar que, a qualquer momento, temos potencial para mudar e crescer através da aplicação de conhecimento e experiência.

Ninguém está dizendo que com bastante motivação e trabalho duro todos nós podemos nos tornar o próximo Einstein ou Beethoven, mas os aprendizes ao longo da vida acreditam que o potencial de uma pessoa está cheio de possibilidades desconhecidas. Sua motivação vem do fato de que o resultado de perseguir nosso verdadeiro potencial e paixão por meio do treinamento está cheio de oportunidades emocionantes.

 

Em sua busca para se tornar um aprendiz ao longo da vida, não negligencie sua leitura.

A leitura é uma das melhores e mais acessíveis ferramentas de aprendizagem ao longo da vida. A leitura é a chave para expandir o seu conhecimento. Mantenha uma lista de livros e artigos que deseja ler para autodesenvolvimento ou para atualizar seu conhecimento técnico.

Atualize esta lista com frequência e adicione novos materiais à medida que os descobre. Aplique habilidades de leitura rápida para digitalizar o material, determinar seu valor e encontrar o material desejado. Um sistema de arquivamento devidamente organizado e catalogado pode ser uma ótima fonte de referência, quando você quiser fazer alguma pesquisa.

Referência:

______. A memorandum on lifelong learning. A memorandum on lifelong learning Lissabon. 2000.

 

Leia Também: Inovar é Simples

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Inovar é Simples


28/09/2022 GEORGE ANDRADE

Você sabia que inovação não é apenas disrupção?

Inovar é a execução bem-sucedida de ideias. É quando conseguimos mensurar e avaliar resultados, e decidir sobre continuidade, ajuste ou encerramento do projeto.

Assim como qualidade, marketing, processos, estratégia e tecnologia foram temas nos quais as organizações focaram em décadas anteriores, inovação é um tema que domina o mercado como um todo, porque inovar é preciso para manter a relevância do negócio¹  em um cenário cada vez mais concorrido – independentemente do seu segmento de atuação.

Então, por onde começar a inovação?

Buscar a inovação demonstra para o mercado que a sua empresa não está “parada”. Demonstra que ela está em constante busca pela otimização dos recursos, maximização dos resultados e satisfação dos clientes, seja pela recorrência ou entrada de nova receita.

Indiferente aos termos e nomenclaturas que definem funções corporativas, inovar é a capacidade de gerar valor naquilo que é feito, é sentir-se responsável pelo resultado até o fim do processo, é comemorar o sucesso, aprender com o fracasso e elevar o padrão de desempenho daquilo que é entregue.

A inovação começa no comprometimento com o resultado.

Não importa qual o seu negócio, qual o seu segmento ou sua posição na empresa. Para inovar, é preciso saber qual resultado se deseja alcançar, o quão longe estamos deste objetivo e querer fazer parte desta jornada.

Após uma longa e gratificante jornada corporativa, desde 2017 venho empreendendo, vivenciando e estudando o ecossistema de inovação das startups e avaliando os movimentos das organizações tradicionais na busca por uma cultura de inovação. Durante esse tempo, eu pude perceber três coisas:

1º. Não adianta dar um “banho de startup” nos profissionais corporativos. Quando estudamos a jornada de um empreendedor, sobretudo de inovação disruptiva e negócios escaláveis, podemos perceber claramente o perfil “faca nos dentes” e “sangue no olho”, aquele perfil que busca o resultado incansavelmente, comprometido com o resultado e engajado na jornada.

2º. Todos somos capazes de inovar.

Ter ideias é fácil, com o mínimo de esforço todos conseguimos. E não precisa ter anos e anos de experiencia profissional: é possível pensar em melhorias, pequenos avanços, em mudanças necessárias que gerem resultados melhores e mensuráveis, que possam iniciar um encadeamento de transformações.

3º. É necessário um método cuja soma seja 1 + 1 = 3.

Não adianta dizer “Faça isso ou faça desse jeito” que o sucesso virá. É necessária uma jornada de entendimento e imersão na inovação para a criação de um novo cenário cultural, com percepção clara do resultado que se almeja para então ser construído o melhor caminho.

Para inovar, não é preciso ser nenhum gênio. Basta você:

>> ter uma Ideia >> que vire um Negócio >> ter Ousadia para apresentar a ideia >> demonstrando seu Valor >> e sua capacidade de Ação, de execução >> para alcançar o Resultado planejado.

Inovar é combater o status quo. Ser inquieto, perspicaz, corajoso e ter visão sistêmica, porque a ideia pode gerar algo de resultado muito positivo, mas pode trazer à tona um fracasso não desejado. Um inovador aprende com seus resultados e dos parceiros e concorrentes, ele comete erros novos, se levanta, se fortalece, sacode a poeira e segue.

Os inovadores são fundamentais para a evolução dos negócios e da sociedade, geram benefícios claros para nosso cotidiano e relações humanas, aprendem, desaprendem, reaprendem de forma contínua em sua trajetória profissional e pessoal.

São denominados intraempreendedores quando inovam dentro das empresas que trabalham, ou empreendedores quando inovam e criam algo novo, com diferencial claro que é percebido pela sociedade. Mudam a rota da sua carreira profissional para experimentar, reaprender, estudar e aplicar no mercado novidades inquietas.

Se você deseja ter colaboradores engajados nos objetivos organizacionais assim como as startups de sucesso, não precisa de grandes investimentos para este processo. Basta ter um método capaz de ressignificar a inovação internamente, que demonstre e construa com seus colaboradores as habilidades que todo empreendedor de sucesso possui:

  1. Visão de negócio, afinal toda ideia, para ser válida, precisa gerar um negócio com resultados mensuráveis
  2. Responsabilização e sentimento de dono, ou accountability, pois o inovador é responsável pelo processo do início ao fim
  3. Ser inquieto, entender que por de trás de muitos problemas existem oportunidades de bons negócios
  4. Ser estratégico para fazer o que ninguém ainda imaginou fazer, e ter visão dos desafios da jornada
  5. Ser capaz de demonstrar a viabilidade de execução dessa ideia, e a força para não desistir no primeiro desafio.

“Só quem introduz novas ideias no mercado é quem gera lucros – no caso, os empreendedores”, Joseph Schumpeter (1883-1950).

Mesmo distante dos dias de hoje, essa frase continua viva, necessária para o mundo dos negócios, e é por isso que todas as empresas devem ser capazes de criar uma cultura de inovação.

Te vejo na jornada.

1.“A inovação é a única garantia contra a irrelevância.” Gary Hamel

Leia Também: Sono e produtividade. Quais os pontos em comum?

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Sono e produtividade. Quais os pontos em comum?


28/09/2022 Jorge Cesar Souza

Provavelmente, a produtividade seja um dos temas mais discutidos no meio corporativo atualmente. O profissional produtivo é valorizado e ganha especial destaque na organização.

Mas como nos tornarmos profissionais produtivos e capazes de alcançar grandes resultados? Desenvolver o autocontrole, liderar a equipe e realmente sermos diferenciados?

Logicamente que essa resposta não se resume a uma fórmula pura e simples, mas um dos componentes para o sucesso nos resultados refere-se à nossa capacidade de relaxamento.

No dia 18 de março comemora-se o Dia Mundial do Sono, criado pela Organização Mundial da Saúde. A verdade é que a relação entre sono e alta performance não se refere somente ao desempenho profissional. Está também ligada ao bem-estar e qualidade de vida. Isto porque o sono é uma condição fisiológica de atividade cerebral, natural e periódica.

O sono tem uma série de funções e é fundamental para manter o nosso organismo funcionando de forma adequada, proporcionando o equilíbrio psíquico, emocional e metabólico, além de restabelecer a disposição para realização das atividades diárias e exercer grande relevância no humor, pois a baixa qualidade do sono gera estresse e irritabilidade.

Logo, a pessoa que não dorme bem pode apresentar sinais de cansaço, ansiedade, falta de disposição, prejuízos à capacidade de memorização, cognição e desempenho motor. Estima-se que, a cada 24 horas sem dormir, uma pessoa diminua em 25% sua capacidade de realizar um trabalho mental.

Nesse contexto, como a qualidade do sono afeta o resultado das empresas?

Um dos fatores que provocam resultados insatisfatórios é o absenteísmo, que se caracteriza como o volume excessivo de faltas ou atrasos no trabalho, sendo responsável por uma significativa queda no faturamento e desempenho das organizações. Uma das causas dessa brutal queda é a privação do sono de seus colaboradores.

A insônia pode ser apontada não só como uma das causas de ausências ao trabalho, mas também como sendo responsável pelo alto índice de rotatividade, impactando na redução da carga horária de trabalho.

A título de ilustração, pode-se afirmar que, se ocorre na empresa um índice de absenteísmo de 20%, a grosso modo, a ideia é de que a empresa reduz em 20% sua força de trabalho.

Esse fator deve ser cuidadosamente analisado pelas empresas pois, certamente, um resultado muito abaixo da expectativa será alcançado, prejudicando sensivelmente os objetivos organizacionais.

Além disso, outros fatores que também impactam negativamente os resultados referem-se às despesas com rescisão de contrato, pagamento de férias e 13º salário proporcional, impostos e demais custos relacionados ao desligamento do colaborador, procedimentos do RH para desligamento do colaborador, custo atrelado à queda de produtividade do setor onde o profissional estava alocado em função da sua ausência no ambiente de trabalho, redução da produtividade da equipe em razão do impacto psicológico relacionado ao desligamento do colega e perda dos valores investidos com treinamento e desenvolvimento do profissional desligado.

O índice aceitável de absenteísmo circula entre 3 e 4%. Caso este número esteja acima da média, é preciso especial atenção por parte da organização. É fundamental que a empresa, com vistas na solução do problema, oriente seus colaboradores com o objetivo de eliminar ou pelo menos diminuir o impacto negativo apresentado em seus resultados.

Programas de orientação da importância da qualidade do sono devem ser desenvolvidos e comentários sobre o significado da higiene do sono e seus benefícios devem ser reafirmados.

O Núcleo de Estudos e Pesquisa em Trauma e Estresse (NEPTE-PUCRS) define como higiene do sono uma série de procedimentos e posturas que estimulam o sono tranquilo. Exemplificando alguns desses tópicos: dormir apenas o tempo necessário para se sentir descansado (se com 8 horas já se sente bem, evite dormir mais do que 8-9 horas, mesmo que não tenha compromisso no dia), crie uma rotina de acordar sempre no mesmo horário – independente se for final de semana ou não – e, se você sofre de insônia, recomenda-se evitar tirar qualquer forma de cochilo ao longo do dia.

A prática regular de exercícios ajuda a regular o ciclo circadiano, mas é importante que esses exercícios sejam feitos em horários distantes do horário de dormir. Evite ingerir qualquer tipo de estimulantes depois das 18 horas, evitar fazer atividades muito estimulantes uma hora antes de dormir, procure praticar alguma forma de relaxamento (por exemplo respiração). Caso você tenha ido para a cama e não tenha conseguido dormir em 20 minutos, é melhor sair da cama e dar uma volta antes de tentar novamente (recomenda-se ler por alguns minutos, por exemplo).

Dessa forma, o bem-estar físico e mental será preservado e as vantagens serão evidentes para ambas as partes, empresa e colaboradores.

 

Leia Também: Você sabe o que é Lifelong Learning?

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