Ferramentas de Gestão

Gestão dentro da porteira: a riqueza do Brasil corre sérios riscos


12/01/2022 Cristiano Grade

Vamos falar do agro? Do agro dentro da porteira, que são as inúmeras empresas formadas de CPF’s espalhadas pelo Brasil?

Normalmente, quem está distante desse universo, imagina essa atividade como sendo muito tranquila, às vezes até bucólica, simples, em que basta plantar, colher, vender e pronto, mas, para quem está mais perto da atividade ou, literalmente, inserido nela, a vivenciando na pele, no dia a dia, sabe que o setor precisa se reinventar todos os dias, tornando a atividade emocionante, para não dizer outra coisa.

Ao tratar o assunto gestão de riscos no agro, trazemos à tona todos os desafios que o setor enfrenta. Estar em um setor da economia que só cresce e é importante para o país, e mais ainda para o mundo, pois estamos tratando também de alimentos, torna tudo mais complexo e, ao mesmo tempo, apaixonante.

Só que o que é gerenciamento de risco? Alguns conceitos precisam ser bem explicados e, quando falamos em risco, estamos falando de algo que pode gerar alguma consequência. Sabemos que ele existe e suas probabilidades, o que é totalmente diferente de incerteza, que é algo que não conseguimos identificar e não sabemos quais serão os seus resultados, portanto, risco é gerenciável. O que não se conhece e não se mede, não se gerencia.

A gestão de risco consiste em identificar, analisar, planejar, monitorar e controlar o risco, e quais são os principais riscos envolvidos no agro? A seguir, temos alguns deles:

Risco Estratégico: está ligado às questões de planejamento estratégico, ao clima organizacional, sustentabilidade, sucessão e a toda tomada de decisão.

Risco Operacional: diz respeito principalmente à operação em si, no que tange toda a parte agrícola, clima, segurança do trabalho, pragas e todas as pessoas envolvidas na operação.

Risco de Mercado: do que adianta produzir, se não se sabe como vender. A comercialização entra nesta categoria, assim como o mercado futuro e a necessidade de fazer proteção (hedge).

Risco Legal: aspectos jurídicos, legislação trabalhista e ambiental e toda a parte tributária.

Risco Financeiro: traz aqui o enfoque em crédito e liquidez, orçamentos, juros e câmbio.

Dentro de cada categoria, temos facilmente várias subcategorias, divididas pela complexidade do negócio. Isso quer dizer que problemas complexos requerem soluções complexas e, principalmente, criativas, assim é o agro. Todos os riscos têm sua relevância, como, por exemplo, acompanhar a movimentação do mercado é importante, pois essa movimentação está ligada aos preços, o que afeta diretamente a receita. Este risco pode ser mitigado, olhando os cenários e realizando as travas de preço, sendo essa uma medida de controle. O clima pode ser monitorado com o uso de ferramentas de meteorologia, essa também é uma medida de controle, pois afeta no planejamento agrícola e na produtividade.

Só que, quando vamos mais a fundo e colocamos o dedo no risco financeiro, percebe-se que ali tem muito mais com o que se preocupar, pois tudo que envolve esse processo vai além da produtividade e da receita. Estamos falando do resultado operacional (receita menos custos e despesas), que é o indicador que mostra se o negócio tem liquidez e, principalmente, se sustenta (aqui, a gestão ganha um pouco mais de complexidade). Fica claro que buscar um olhar estratégico, baseado em informações, nunca foi tão necessário. O agro é pop, é tech, é tudo, sim, mas requer evolução na gestão. Lembre-se, então, que bons resultados podem mascarar ineficiência e o que não se mede não se gerencia.

Empresários quebram em momentos bons e não nos ruins, pois a consequência nunca vem de imediato, ela aparece no futuro. É necessário entender que o mercado é cíclico e as decisões precisam ser tomadas com um pensamento estratégico e de longo prazo. Os negócios precisam se sustentar e os líderes terão papel fundamental na manutenção da sustentabilidade. Eles precisam criar ambientes onde as pessoas se sintam bem e consigam empregar o seu melhor, além disso, precisam de inteligência para entender todos os contextos e capacidade de liderar em ambientes dinâmicos e, às vezes, turbulentos.

A produção agrícola cresceu, mas a gestão ainda é tratada por muitos como há 20 anos. Já somos digitais, com máquinas que conversam entre si, e a tecnologia auxilia para prever o clima, para gerar economia de água e outros insumos. O mercado é global e as informações são muito acessíveis, no momento em que vivemos um agro de muita inovação, produtividade e competitividade.

Como se resolve isso? Com gestão, alicerçada em três pilares:

Pilar 1 – Pessoas: empresas, inclusive as rurais, são feitas de gente trabalhado com gente para atender gente, logo, são as pessoas o grande diferencial desse negócio. Os líderes terão o grande desafio de criar ambientes favoráveis ao engajamento, que estimule a inovação e a cooperação, e é preciso também desenvolver pessoas para que elas sejam protagonistas com propósitos e que realmente façam a diferença para a empresa e para as suas vidas. Os líderes precisarão ter cada vez mais inteligência emocional e contextual para se adaptar e ter uma visão ampla das coisas, principalmente, para a tomada de decisão.

Pilar 2 – Processos: ter processos definidos é o que determina o futuro da empresa, demonstra maturidade de gestão e a preocupação com a sustentabilidade do negócio. Todo negócio precisa ter processos bem definidos, isso dá agilidade, previsibilidade, acuracidade, facilitando a gestão e a tomada de decisão, tudo baseado em um Planejamento Estratégico, que funciona como uma bússola para dar o norte aos gestores. Uma curiosidade: a palavra processo vem do latim procedere, que é o mesmo que seguir a diante.

Pilar 3 – Tecnologia: a tecnologia já é empregada no agro há muito tempo e isso tem trazido um impacto que vai da qualidade até a competitividade. Estamos muito mais eficientes no campo, produzindo mais com menos, devido ao uso da tecnologia. O grande desafio é, ainda, utilizar a tecnologia para o planejamento e gestão, mas a boa notícia é que ferramentas não faltam. Ter a ferramenta como aliada é bastante necessário à sobrevivência do negócio. Ainda, os controles precisam sair do “caderninho” e os dados transformados em informação, para o auxílio na tomada de decisão.Por fim, não resta dúvida que o agro se destaca, principalmente, pela resiliência, pois consegue driblar todas as dificuldades climáticas, de crédito, de gestão e se reinventa a cada ano, recomeçando cada vez que dá errado, mas é preciso atenção, pois o cenário muda e tudo é cíclico.

O agro é a riqueza do nosso país, porém, sem gestão e sem planejamento de longo prazo, ela fica à mercê da sorte. Vamos juntos mudar isso?

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O Engajamento como fator de sucesso em uma franquia


03/11/2021 Eliana Vespa

Nesses 8 anos que atuo como franqueada de uma rede de ensino, observei que muitos franqueados têm sucesso e outros não. Por que isso acontece?

Ao se adquirir uma franquia, muitas pessoas acham que obter uma já é sinônimo de sucesso, e muitos acreditam que conseguir alcançar o sucesso nessa área é mais fácil. Contudo, para se chegar lá, é preciso fazer muito esforço e ter dedicação, e o franqueado precisa seguir alguns padrões determinados pela franquia, que são os primeiros passos para se obter o sucesso. São eles:

  • Ter um bom planejamento estratégico;

  • Executar todos os processos e modelos de gestão;

  • Participar de todos os treinamentos, juntamente com a sua equipe;

  • Ter uma boa gestão financeira, planejando e estabelecendo metas a serem atingidas;

  • Controlar os custos e a produtividade dos funcionários.

Ao adquirir uma franquia, o franqueado tem algumas vantagens, mas também passa por alguns desafios que fazem parte do sistema. As vantagens são:

  • Uso da marca testada e reconhecida no mercado;

  • Participação de uma rede e troca de experiências com franqueados;

  • Menores riscos, por ela já ter sido testada, e você tem o suporte na escolha do ponto, da implantação e da gestão;

  • Utilização de know-how, que reduz o tempo de implantação e os riscos de insucessos;

  • Orientação e apoio na administração do negócio (treinamentos).

Agora, vamos ver alguns desafios que encontramos no caminho. São eles:

  • A franqueadora vai verificar se o modelo está sendo corretamente aplicado pelo franqueado;

  • O franqueado terá que consultar e obter autorização da franqueadora toda vez que quiser tomar uma decisão (que esteja fora do seu alcance de gestão);

  • Pagamento dos royalties e taxas pela cessão e direitos de uso da marca;

  • Risco de insucesso (toda empresa está sujeita às incertezas do mercado ou até mesmo a erros de gestão).

Afinal, ser um franqueado de sucesso exige muito que você trabalhe em uníssono com a marca, isto é, com união. Além disso, exige também que você seja comprometido, organizado e se capacite como gestor.

Em resumo, você comprou uma franquia e vai ter que colocar “a mão na massa” para fazê-la prosperar. Vai ter que, muitas vezes também, investir no marketing local, dar treinamentos constantes aos colaboradores, fazer capacitação e sempre inovar.

Por que muitos franqueados fracassam?

Muitos franqueados fracassam porque acham que compraram uma franquia e não vão ter mais que trabalhar, e que a franqueadora vai dar o know-how e todo o processo que eles precisam para serem executados. Sinto lhes dizer que, se pensarem assim, então já estarão começando errado, pois vi muitos franqueados fracassarem por esse motivo, mas não é só esse que pode te levar ao fracasso. Veja outros:

  • Falta de gestão financeira, em que o franqueado comete erros de investimento, ficando inadimplente, então abandona o negócio antes mesmo que tenha chance de dar certo.

  • A localização do negócio.
  • Capital de giro.
  • Falta de treinamento adequado.
  • Falta de planejamento.
  • Concorrência.
  • Sazonalidade.
  • Gestão inadequada (falta de dedicação).

Enfim, para se ter sucesso em uma franquia, o franqueado precisa estar engajado e saber que ela vai exigir muito empenho, habilidade, conhecimento e um bom planejamento do negócio. Isto é, o sucesso de uma unidade não depende somente da franqueadora, mais do que isso, pois o franqueado irá gerenciar o negócio e será o responsável pelos resultados.

Portanto, para se tornar um franqueado de sucesso, invista em treinamentos de liderança e comportamento, treinamentos de gestão de pessoas e gestão financeira. Por fim, agora que você já possui todas as informações de como ser um franqueado de sucesso, não há mais desculpas para obter péssimos resultados. Invista em você e faça sua franquia prosperar!

Leia também: Líder Eremita: o que é e por que esse tipo de líder está deixando de existir?

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Felicidade no Trabalho – é possível?


15/09/2021

É possível ter Felicidade no Trabalho?

Vivemos na era dos excessos: tecnologia, informação, eventos e, com toda essa agitação, como ficamos, ou melhor, lidamos com alguns sentimentos e emoções?

Às vezes, a resposta é: “não sei, não dá tempo de pensar nisso”.

Da mesma forma, com a felicidade não é diferente.

Quer ver como não damos atenção a essa sensação?

Quantas vezes, por semana, você pensa na sua felicidade? Ainda, com relação ao seu trabalho, você se considera feliz fazendo o que faz? Já pensou nisso? Bem, primeiro vamos ao conceito de felicidade. Segundo a Dra. Christine Carter, formada pela Universidade da Califórnia, para sentirmos felicidade, é preciso se ter acesso a uma gama de emoções positivas, como esperança, gratidão, otimismo, confiança, inspiração e admiração.

Assim, promover eventos que sustentem o conhecimento sobre a felicidade, para o mundo organizacional, é fundamental, já que sabemos que pessoas felizes são mais engajadas, ficam doentes com menor frequência, faltam menos e são mais colaborativas.

Então, por que muitas empresas ainda não fazem nada para que isso se torne frequente? Porque muitas não sabem nem por onde começar, e outras acreditam que as ações precisam atingir a todos. Ledo engano. A felicidade não é algo que controlamos ou forçamos nos outros e, também, não existe fórmula mágica.

Por isso, algumas ações podem ajudar a promover um ambiente em que as pessoas possam viver experiências felizes.

Por exemplo:

  • Dar liberdade e autonomia para as pessoas, permitindo que tomem decisões. Isso aumenta a confiança interna, fazendo com que elas se tornem mais participativas na empresa;
  • Elogiar as pessoas sempre que possível. Obviamente, os elogios devem ser sinceros;
  • Justiça e transparência nos processos. Em todos eles;
  • Relações positivas e harmoniosas. Claro, os líderes, neste caso, sempre serão os exemplos, por isso, essa atitude deve se iniciar por eles.

Embora não seja possível garantir que, ao se fazer isso, todos se sintam mais felizes, é claro que, então, deve ser iniciado um processo de criar algumas condições para que se possibilite emoções positivas.

É fato que ninguém faz pelo outro aquilo que não se deseja a si mesmo, logo, estar feliz é também uma opção e, o que vai fazer com o que acontece com você, é escolha sua.

Um feliz dia!

Leia também – Suicídio: Por que é tão difícil falar sobre esse tema?

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Líder, seja humano e faça a diferença!


08/09/2021 Fábio Donato

Como você é visto dentro da sua organização?

Qual é a opção que você escolheria?

  1. a) Passivo = Custo  b) Ativo  c) Objeto d) n.d.a.

Frequentemente, vejo declarações dos C-Levels, cargos de alto escalão executivo, dizendo que: “As pessoas são o principal ativo dentro da nossa organização” ou “Através das pessoas, iremos alcançar os nossos objetivos”, “Melhoramos a produtividade investindo em nossos colaboradores”, “Nossos resultados são atingidos pela maneira que gerenciamos nosso time”, dentre outras afirmações que levam a interpretações no sentido de que as pessoas são recursos, como ativo e objeto dentro das organizações.

Pelo exposto, cabem aqui as alternativas “b) ativo” ou “c) objeto”.

Ou seja, qualquer declaração que esteja apontando os colaboradores como recursos para se alcançar os números, correspondendo-os a um bem que essa organização possui e que pode ser convertido em um ganho ou que gere um retorno financeiro, passa a ser visto como um ativo.

Ainda, para aquelas organizações antes da pandemia, que seus C-Levels declaravam com orgulho:

“Aqui, o colaborador está em primeiro lugar”, “Em nossa organização todos são importantes” ou “Cuidar da nossa gente é o que importa para gente” e suas variações para ressaltar que as pessoas são essenciais.

Em seguida, de repente, aparece um outro nível do C, impondo uma outra prioridade: o “C-ovid”. Este, que devastou o mundo corporativo das empresas de “fachada” ou “aparência”, que diziam ter uma abordagem centrada nos seus colaboradores, mas demonstraram que eles são tratados como passivos, ou seja, um custo que deveria ser cortado e, assim, muitas delas o fizeram, justificando essa atitude como sendo a única estratégia para sobrevivência.

Mais uma vez, o discurso de que “as pessoas são importantes” não correspondeu com a prática da demissão em massa!

Então, fica aqui a alternativa “a) passivo” sendo relacionada a uma despesa.

A visão predominante das organizações, que tratam as pessoas como recursos (uma hora sendo custo, que deve ser cortado ou diminuído, outra hora como ativo e, assim, devendo ser otimizado), que é mais apropriada a processos e máquinas e não ao ser humano. Ou, como objeto, que é o meio para se conseguir algo. 

De qualquer ângulo que se vê, é o ser humano que é tratado como uma ferramenta ou instrumento, e não como sujeito, e deixa de ser existencialmente humano!

Ou seja, as respostas são as opções “a”, ”b” e “c”.

Como disse Paulo Freire: “O homem é objeto por distorção, mas sujeito por vocação”.

Seja demasiadamente HUMANO!

Se tudo isso faz sentido para você, então, provavelmente, a alternativa escolhida foi a “d) n.d.a.”. O que transcende a resposta além do acrônimo de “nenhuma das alternativas acima”, mas com uma visão humanista de “n.d.a.- não se deixe aceitar”, que pode ser entendido como não aceitar que você seja apenas um recurso para alcançar os resultados, deixando de lado a sua natureza como sujeito e:

– Sabendo também que o ser humano, como sujeito, aprende e se desenvolve mais quando percebe que a sua dignidade está sendo respeitada e a organização entende e atende às suas reais necessidades, objetivos e desafios para poder contribuir com a sustentabilidade e lucratividade do negócio.

– Quando o olhar, direcionado aos números, muda e foca em pessoas, e a organização consegue ajustar mais facilmente todos os seus problemas, estimulando-as a pensar diferente e positivamente, com proatividade para fazer mudanças em qualquer situação, mesmo diante de crises, como em uma pandemia, encontrando melhores soluções juntamente às pessoas e não a partir delas.

– Compreendendo que empresas notáveis, com resultados extraordinários, existem quando a humanização e a excelência em gestão e liderança se encontram e suas diferenças se dissipam, substituindo a lucratividade por felicidade e satisfação de todos que fazem parte desta relação. 

Uma humanização que privilegia fazer o bem, valorizando os colaboradores com relações humanizadas que engrandecem a importância de todos. 

– Empoderando cada um para que seja possível liderar em qualquer posição, com expansão do seu potencial e autonomia, cuidando de gente, como seres humanos, e não os gerenciando como recurso!

– Quando o foco passa a ser a humanização nas organizações, e a importância que este processo tem na criação de verdadeiros Líderes Humanizados, papel fundamental no sucesso de uma jornada que pavimenta o caminho para o crescimento sustentável e consciente, tendo, como consequência, melhores resultados na geração de negócios prósperos. 

Por fim, a sua resposta te fez repensar em qual é a sua atuação e qual deveria ser o seu valor para sua organização?

Se sim, então, que venha o Resultado, mas que ele seja Humanizado.

Humanize-se e faça a diferença!

Conte comigo nessa jornada!

Fábio Donato – Educador Executivo

Leia Também: As 3 Habilidades Para o Líder Assumir o Protagonismo

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Como a Inteligência Comercial Pode Entregar Valor Para o seu Negócio?


06/01/2021 André Ribeiro

Implemente os conceitos de inteligência comercial na sua empresa e aproveite as oportunidades disfarçadas geradas na crise.

Por décadas, ouvimos que a área comercial é o coração das empresas. De fato, a área comercial tem sim a sua importância e o seu protagonismo dentro de uma organização, mas ouso dizer que, quando bem estruturada, a área comercial pode também ser parte do cérebro do seu negócio. 

A inteligência comercial otimizou muito o tempo e os recursos, além de focar em uma abordagem muito mais interessante para o prospecto/cliente ativo: o foco na entrega de valor. 

Costumo dizer que a inteligência comercial, após o processo de vendas bem descrito, se inicia com 3 setores dentro do departamento comercial, independentemente do número de pessoas no seu time:

Os 3 setores de atuação da inteligência comercial

1 – Setor de Pré-Venda (Inside Sales)

Após definir as personas do seu segmento, este setor é o principal responsável junto ao departamento de Marketing por atrair possíveis clientes (leads). 

Atualmente, o Marketing Digital contribui significativamente para aumentar as possibilidades de conversão, e é neste setor onde é feita a “triagem” desses leads através de um script investigativo para entender melhor o interesse e o contato do prospect, entender melhor o momento de compra do mesmo e captar informações valiosas para agendar a visita ou a demonstração para o consultor de vendas. 

Atualmente, os meios de contato são diversos e é muito importante você conhecer a sua persona para sentir a melhor aderência. 

Seja via e-mail, aplicativo de troca de mensagens ou telefone, todas as informações são devidamente alimentadas em uma plataforma de CRM (Gestão de Relacionamento ao Cliente), já alterando a fase do prospecto no funil de vendas, e criando uma tarefa futura para acompanhamento da oportunidade. 

Muito se pergunta sobre quantas etapas devem compor o funil de vendas, e a minha resposta é: depende. É preciso avaliar seu modelo de negócio e do seu produto, mas na maioria dos casos, temos 6 etapas bem definidas: 

  • Possíveis Clientes (Leads)
  • Contato Feito
  • Visita/Demonstração Agendada
  •  Visita/Demonstração Realizada
  • Proposta Enviada
  • Negócio Fechado

2 – Setor de Vendas

Nesta etapa, já conhecemos melhor o nosso prospecto, entendemos como podemos entregar valor a ele e/ou porque ele está interessado no produto que oferecemos (seja por um atributo ou funcionalidade), refinamos e customizamos a nossa abordagem para este possível cliente, além da pesquisa obrigatória do site e redes sociais. 

O mercado cansou daquele “vendedor bom de papo”. Acima de tudo, precisamos de consultores que sigam rigorosamente o processo de vendas estabelecido, ou seja, que tenham uma metodologia, que conheçam de forma profunda o que estão vendendo, que entendam de forma clara os benefícios e a entrega de valor do produto, que tenham um script flexível para conduzir a reunião de acordo com os interesses do prospect, e não simplesmente conduzir de forma robotizada com todos os clientes. 

Nesta etapa, é muito importante entender sobre gatilhos mentais para usar ao longo do processo, e ao fechar a venda, fazer o repasse do “cliente” para o time de Customer Sucess visando uma comunicação única e integrada. 

Muito importante: o consultor deve registrar todos os detalhes da reunião, nomes, telefones e e-mails adicionais na plataforma de CRM de Vendas.

3 – Setor de Sucesso do Cliente (Customer Success – CS)

Esse é um dos setores mais “novos” e em maior ascensão no mundo quando falamos sobre processos comerciais. Se deu início no Vale do Silício, em empresas de tecnologia, mas se mostra cada vez mais relevante para acompanhar a jornada do cliente na sua empresa. 

Após efetivar a venda, o time de CS ”assume” o cliente. Há algumas formas de acompanhar a jornada do cliente dentro da sua empresa e fazer com que ele atravesse o funil de CS até chegar no patamar de cliente de sucesso (se tornando um embaixador da sua empresa ou produto. 

Nesta etapa criamos também um funil com 4 etapas: 

  1. Onboarding: tempo para implantação ou entrega do seu produto + treinamentos de capacitação para melhor utilização do seu produto;
  2. Adoção: cliente recebe contatos quinzenais nos primeiros 6 meses de parceria para avaliar nível de utilização com a venda e/ou utilização do produto;
  3. Engajamento: cliente recebe contatos mensais no primeiro ano de parceria para avaliar o nível de satisfação com a venda e/ou utilização do produto;
  4. Sucesso: cliente demonstra satisfação com a utilização ou venda do produto, está comprando/utilizando o produto há mais de 1 ano, e avalia a sua empresa/produto a partir de uma pesquisa de NPS (Net Promoter Score) com uma nota de 8 ou mais (escala de 0 a 10).

Gestão Participativa e Integrada

Não poderíamos deixar de citar a importância da gestão no processo de inteligência comercial. Uma gestão transparente e participativa nas empresas se torna uma grande aliada no alcance dos resultados. 

Quando isto é bem trabalhado no processo de inteligência comercial, fortalece o elo entre os setores, além de colocar o gestor no papel de facilitador para otimizar e aumentar resultados, e não um “chefe à moda antiga” para monitorar e cobrar micro-atividades. 

Ter o foco na análise de indicadores por setor, na taxa de conversão por cada etapa do funil de vendas e debater sobre mercado e como os concorrentes diretos ou indiretos são fatores que podem influenciar o seu produto ou serviço, integrar a comunicação do seu time, trazer clareza e objetividade para o processo e empoderar os membros a pensarem de forma ampla, sabendo que estão sendo ouvidos e envolvidos na construção dos resultados. 

Boas práticas para implantar a Inteligência Comercial no seu Negócio

  1. Contrate ou faça a adesão de uma plataforma de CRM de Vendas
  2. Invista no mínimo 3-5 dias no processo de integração de um novo membro do time para um entendimento profundo do(s) seu(s) produto(s), independente do setor que este colaborador vai trabalhar;
  3. Invista no mínimo 2-3 dias para cada membro do time ter um entendimento claro do seu processo de vendas, navegar nos 3 setores e praticar
  4. Tenha rituais semanais e mensais com a equipe através de uma gestão participativa (ex.: reunião de alinhamento semanal, mentorias individuais com análise de metas e indicadores e apresentação de resultados)
  5. Cadência, frequência e intensidade: faça com o coração da sua empresa pulse sempre no mesmo ritmo, e de preferência sincronizado com o cérebro. 

Após entender e implantar a inteligência comercial no seu negócio, busque conhecer e integrar com o conceito de inteligência de mercado. 

Ter pessoas engajadas e comprometidas no seu time é a estratégia ideal para vencer qualquer adversidade.

Por André Ribeiro
Educador Executivo
Escola E3

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3 Passos Para Criar uma Cultura de Protagonismo na sua Empresa


09/12/2020 Jonnas Lima

Um dos maiores desafios da atualidade é estimular uma cultura de protagonismo nas empresas, isto é, apoiar os colaboradores em sua reflexão sobre a própria carreira e aumentar a sua prontidão e proatividade diante dos desafios que surgirem.

Estamos muito acostumados, ainda, ao sistema de gestão baseado em comando e controle. As competências de adaptabilidade precisam ser constantemente estimuladas e é preciso “virar a chave” para as empresas desconectarem de uma cultura paternalista e pouco aberta ao diálogo.

É uma mudança organizacional necessária e inevitável que fará com que os indivíduos sejam empoderados para os seus próximos passos.

Então, como criar uma cultura de protagonismos na sua empresa?

A seguir, vamos apresentar os passos necessários para revisar as práticas de RH e estimular o protagonismo dos líderes e das equipes, o que podemos chamar de Gestão Accountable:

Passo 1 – Do Ponto de Vista de Recursos Humanos (RH)

Objetivo:

Revisar as práticas de gestão que ainda estão nos modelos antigos.

Ação:

Implementar uma nova estrutura de trabalho com modelos flexíveis, e dar autonomia aos funcionários.

Análise:

Realizar pesquisas de clima e de aproveitamento interno e verificar a percepção sobre a carreira tanto dos líderes quanto dos funcionários.

Passo 2 – Do Ponto de Vista do Líder:

Objetivo:

Auxiliar na transição do modelo mental de comando e controle para o modelo de construtivismo para apoiar a evolução de carreira de suas equipes.

Ação:

Oferecer desenvolvimento contínuo em competências importantes, exercitar a empatia, a colaboração, o saber ouvir e dar feedbacks, e estimular diálogos de carreira em todas as áreas.

Análise:

Acompanhar o progresso por meio do desenvolvimento e do engajamento em protagonismo dos liderados. Aplicar uma avaliação 360° para verificar a percepção da equipe sobre a postura do líder.

Passo 3 – Do Ponto de Vista do Liderado:

Objetivo:

Impulsionar o protagonismo na carreira.

Ação:

Disponibilizar ferramentas e palestras que proponham e permitam reflexões que os ajudem a assumir o controle de sua própria carreira.

Análise:

Aplicar testes de desempenho 360° que contemplem itens da carreira, do protagonismo e do accontability.

* Sem tradução adequada para o português, a expressão ACCOUNTABILITY tem a ver com responsabilidade, protagonismo, autonomia e coragem.

Basicamente, é uma gestão em que cada um precisa se responsabilizar pelas próprias tarefas, ser dono do próprio desenvolvimento e entender que sua atuação tem grande peso no sucesso ou no fracasso de um projeto.

Conclusão

O papel de gerir expectativas de crescimento num cenário de incertezas, definitivamente, não é uma tarefa fácil. Por isso, precisamos de pessoas com habilidades de liderança, de protagonismo, que sejam seguras e responsáveis, e que apoiem sua equipe e a estimulem e inspirem.

Empresas que contam com profissionais assim economizam em iniciativas de capacitação, reduzem custos de gestão e aumentam o nível de satisfação dentro da organização.

Jonnas Lima
Educador Executivo

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Liderança Colaborativa: Definição e Como ser Um Líder Colaborativo


25/11/2020 Carla Russi

Este é um parâmetro para o desenvolvimento de equipes altamente responsáveis e a combinação valiosa de pessoas engajadas, confiabilidade, constância e resultados efetivos.

Quando um líder tem conhecimento dos indivíduos que compõe a sua equipe, ele proporciona estratégias compensatórias de forças, equilibrando o sistema de tarefas e preservando a integridade criativa de cada colaborador.

A mentalidade de abundância coletiva é gerada pelo entendimento mútuo em que as consequências de cada ação individual serão refletidas no todo, e que então é preciso manter a integridade da equipe através da dedicação das partes. Propósitos e princípios devem ser integrados e refletidos através do líder, tal combinação ao invés de controle sobre as pessoas, traz o respeito. 

Com este cenário torna-se possível compartilhar mais informações, descentrar mais tarefas e o aumentar a responsabilidade tanto individual quanto coletiva. Quando o líder foca mais nas pessoas e menos nas tarefas, ele consegue modelar e alinhar as estratégias de forma mais assertiva na execução tornando-se um multiplicador sustentável de talentos, e a equipe passa a agir de forma mais sistêmica.

As pessoas bem estimuladas desempenharão seus papéis de forma mais autônoma nas tomadas de decisões e compartilharão estímulos uns com os outros. Visto que um ambiente confiável torna o indivíduo mais colaborativo e comprometido com o grupo, neste tipo de cultura a estrutura, pessoas e recursos atuam em prol de um propósito maior, mas este propósito está vinculado a cada indivíduo de forma particular. Eis aqui a grande diferenciação!

É através do trabalho que os seres humanos tornam reais seus sonhos, objetivos e metas. Tornar este caminho mais significativo é tarefa de ambas as partes. De um lado temos um empresário que adquire seus sonhos através de sua empresa e que precisa de funcionários envolvidos e capacitados.

Do outro lado temos o funcionário que também tem seus sonhos e que precisa desenvolver seu potencial para manter suas aspirações e que precisa de um ambiente propício. Contribuir não é somente fazer a sua parte, contribuir é se tornar parte, é atribuir valor e dedicação para o resultado. 

Num ambiente colaborativo, as ações serão mais rápidas devido à autonomia de tomadas de decisões, descentralizando as questões burocráticas que tornam os resultados mais lentos.  A execução não depende somente de um líder-chave, mas de um membro que demonstra mais habilidade para determinada ação.

O comportamento altruísta torna o indivíduo mais ativo e produtivo, as cobranças são naturalmente incorporadas nas responsabilidades e consequências da própria equipe. O envolvimento individual determina não somente o sucesso da equipe, como o próprio sucesso através do engajamento. Ninguém quer perder, e o trabalho de equipe gera esse laço emocional de que¨ todos somos um¨, e que juntos fortalecemos os talentos uns dos outros para o sucesso integral.

Um ponto crítico é a cobrança de responsabilidades, uma forma de contornar este ponto é alinhar as funções de cada integrante conforme as suas habilidades mais fortes, ou seja, cada integrante faz o que sabe fazer bem feito, porque quando um ser humano está agregando valor e utilizando a sua força criativa ele automaticamente torna-se autor responsável pela tarefa, sem necessidade de controladores e motivadores externos. E essa colocação do elemento humano certo e no lugar certo é do líder, pela capacidade de conhecer, entender e posicionar o seu liderando na sua equipe.

Para traduzir uma postura colaborativa, é importante salientar que todos os integrantes da equipe devem discutir permanentemente e acompanhar o desenvolvimento íntegro do trajeto, isso requer uma rotina traçada dos encontros das equipes e ferramentas transparentes para visualizar os avanços e os passos a serem adotados. Para praticar esta disciplina as tarefas devem ser traçadas diariamente e semanalmente, para que todos possam identificar comportamentos novos e melhores já no percurso, substituindo o controle pela criatividade.

As linhas de comunicação em todas as direções deverão ser abertas, participativa e circular para que todos tenham acesso aos mesmos dados. Uma maneira ótima para realçar resultados que contribuem para explicitar os esforços individuais e coletivo.

Somente passar uma meta é algo vazio e nada inspirador, mas proporcionar uma experiência com valor e propósito e fazer o indivíduo acreditar e tomar posse de um projeto conduz qualquer resultado ao sucesso.

Carla Russi
Educadora Executiva

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Como Criar Equipes de Alta Performance: Diretrizes e Definição


18/11/2020 Leandro Carraco

No século XXI, vivemos no mundo de muita competitividade e a busca constante do  conhecimento. Todos nós sabemos e ouvimos muito falar sobre: ALTO DESEMPENHO E PERFORMANCE.

E tudo que estiver associado à  resultados estarão ligados aos colaboradores que estiverem sempre produzindo nesse nível.  Devido à isso, somos obrigados a nos disciplinar para que possamos estar ANTENADOS o tempo todo para se obter “O NOVO”, e o reflexo disso é:

“Grande bagagem de armazenamento de dados e informações na nossa mente.” Ótimos resultados empresariais, passam pelo desempenho dessas pessoas e equipes.

Mas, como podemos caracterizar uma equipe de alto desempenho e performance?

Não seria difícil. Equipes de alto desempenho e performance são alto gerenciáveis e tem como características o fortalecimento da identidade profissional dos membros da organização.

É nesse ponto que residem outras características importantes para alavancagem de resultados da organização, tais como: o compromisso, a motivação, o sentido de  pertencimento e o senso de cooperação e sinergia.

Para que essas características se consolidem na equipe, as pessoas precisam ser administradas de modo a ser contemplada a participação, num ambiente de  respeito, ONDE NÃO APENAS SE CONVIVE COM AS DIFERENÇAS INDIVIDUAIS, MAS  VALORIZA-SE A DIVERSIDADE.

Logo, só há valorização à diversidade na coexistência com a liberdade e espontaneidade dos indivíduos e das relações.

Não podemos de forma alguma considerar eficaz o desempenho de um GESTOR que não consiga, por meio de sua liderança, criar um clima de  respeito ao SER HUMANO e que permita a livre expressão das individualidades e potencialidades de cada um.

Portanto, concluo com a  seguinte frase do Henry Ford:

Unir-se é um bom começo, manter a união é um progresso, e trabalhar em conjunto é a VITÓRIA.

Leandro Carraco
Educador Executivo

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Ferramentas “Lean” aplicado em empresas de pequeno e médio porte


20/02/2020 Por: Letícia Roscoe

Já imaginou melhorar o desempenho da sua empresa sem precisar investir em novos equipamentos e tecnologias, nem contratar mais pessoas? Sim, isto é possível e eu vou te mostrar como neste artigo.

Existem infinitas oportunidades de melhorias alcançáveis por meio da implementação dos métodos de produção enxuta – Lean Production e escritório enxuto – Lean Office, em empresas de pequeno e médio porte.  Esses métodos visam à redução nos desperdícios de tempo, de material, de pessoal, de deslocamento, de transporte, de estoques, de produção excessiva, dentre outros, com consequente redução de custos, aumento da produtividade, melhoria na qualidade dos processos, produtos e serviços e do clima organizacional.  

Passo a passo para colocar em prática o Lean Production

Por meio de diagnóstico da situação, com levantamento de dados disponibilizados pela empresa e entrevistas com os colaboradores identificamos as atividades que não estão em conformidade com um padrão mínimo de qualidade e/ou prazos necessários para o bom fluxo das operações e informações e, principalmente, as atividades que não agregam valor. A partir daí, implementamos algumas das ferramentas Lean

A metodologia Lean é um dos principais pilares do Sistema Toyota de Produção, e consiste em uma filosofia de gerenciamento de trabalho para atender aos clientes no menor tempo e custo possível e em maior qualidade. Essa filosofia conhecida como produção enxuta (Lean Production) é um sistema de produção mais eficiente, rápido e flexível. 

Lean Thinking

A implantação da filosofia Lean Thinking e a padronização facilitam o controle dos processos em relação à qualificação e desenvolvimento da equipe e aplicação de tecnologias, gera um padrão de qualidade reconhecido pelos clientes e reduz as incertezas quanto à satisfação de suas expectativas possibilitando uma melhor utilização dos seus recursos e possibilita a redução de desperdícios e, consequentemente, de custos.

Essa filosofia tem como objetivos fundamentais a busca de maior qualidade e flexibilidade dos processos de produção, ampliando sua capacidade de produzir e de competir neste cenário globalizado atual. Os japoneses buscaram na sua histórica simplicidade um caminho de evolução sem desperdício, assim o Lean Production, foi sendo assimilado por outras montadoras automotivas, seus fornecedores e por empresas de outros setores industriais e de serviços. 

Lean Production

No Lean Production a organização e a limpeza são itens fundamentais para o sucesso de aspectos como confiabilidade dos equipamentos, visibilidade dos problemas, redução de desperdício, controle e aprimoramento da qualidade, condição moral dos trabalhadores, entre outros. Existem alguns fatores críticos para o sucesso da implementação da produção enxuta, tais como: comprometimento da alta administração, estrutura organizacional, controle de qualidade, conhecimento do processo e capacitação das pessoas.

Em suma, essa estratégia traz melhorias significativas para as empresas que buscam principalmente a otimização de resultados, através da redução de custos, aumento da competitividade e melhoria nos processos de produção e prestação de serviço. 

Nesse contexto, meu objetivo com este artigo foi propor uma nova visão e uma nova maneira de reorganizar as áreas administrativa, de pessoal, operacional e financeira em empresas de pequeno e médio porte, visando criar condições propícias para o crescimento, através de atividades e processos que agregam valor, bem como da padronização de processos de operação, controle e gestão, incluindo o uso de ferramentas do Lean Production e do Lean Office.

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