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Disrupção Corporativa


24/11/2021 Aleks Mesquita

Você já deve ter ouvido falar em Disrupção Inovativa, conceito criado por Clayton M. Christensen, que é o fenômeno em que empresas se estabelecem no mercado oferecendo novas alternativas de produtos ou serviços, que tem como exemplo a Netflix, Uber, Spotify, entre outras. No entanto, o que seria a Disrupção Corporativa?

Vamos primeiro definir essas duas palavras, em que disrupção é a interrupção do curso normal de um processo, e corporativa é relativo a uma corporação, conjunto de pessoas com alguma afinidade de profissão, ideias etc., organizadas em associação e sujeitas a um estatuto ou regulamento.

Então, agora imagine que você trabalha ou é dono de uma empresa. Seja qual for o tamanho dela, seja quanto tempo ela tenha de existência, você deve ter passado ou estar passando por isso no último ano. Bem, se não, então, você está falido ou vai falir.

A pandemia do COVID-19 tem sido terrível para a humanidade e, destruindo famílias e empresas, fica quase impossível tentar achar algo positivo nisso tudo, mas há sim e vou te mostrar…

Um belo dia, em março de 2020, eu estava indo trabalhar, quando o governo decretou o lockdown. De repente, eu, aos 43 anos, me vi trabalhando em home office, em uma casa que, na época, tinha uma criança de 4 anos (hoje é uma de 5 anos) e outra de 9 meses. Além disso, eu não tinha empregada doméstica e precisa gerir um grupo de 7 pessoas em uma empresa que havia começado a trabalhar. O que fazer agora?

Só tinha uma coisa a se fazer: me adaptar a essa disrupção. Apesar de tudo, eu tinha algumas facilidades, pois a empresa era de tecnologia e, com isso, ela já usava sistema de comunicação e controle de atividades on-line. O que me pegou foi mais a adaptação ao trabalho remoto, algo que nunca tinha feito em 25 anos.

Só que agora imagine aquela empresa com 100 funcionários ou mais, que tem uma gestão centralizada, além de poucas ferramentas de controle de atividades e gestão on-line, e teve que parar e colocar todos em trabalho remoto e entender como continuar sua operação (ou seja, continuar vendendo). Então, agora, como passar por essa disrupção?

Como eu disse, a pandemia fez o mundo acelerar 10 anos na forma como as empresas se relacionam com a tecnologia e seus clientes, e os clientes, da mesma forma, mudaram sua forma de comprar. Agora, levar o produto ou serviço à casa do cliente não é mais diferencial.

Será que sua empresa entendeu o recado dessa pandemia ou ela acha que já resolveu tudo e pode voltar ao seu funcionamento normal? Não gosto do termo “novo normal”, mas, com certeza, não podemos mais agir como antes em vários aspectos e, nas empresas, não pode ser diferente. Para que não sejam atropeladas por um novo fenômeno, elas precisam vivenciar a Disrupção Corporativa.

É necessário, então, parar a forma de uma empresa pensar e agir, e não fazer isso só uma vez, mas viver assim, questionando se estamos no caminho certo, além de pensar em quem é que vai nos fazer falir, quem é nosso cliente e o que ele realmente está querendo hoje. Cada vez mais, a empresa precisa pensar na personalização do produto para o cliente e não para um média, como fala Walter Longo, em seu livro Fim da idade média e o início da idade mídia.

Vou ser bem direto: se a empresa em que você trabalha, ou é dono, não está pensando assim, então é provável que ela não exista mais em 5 anos. Não vou entrar, nesse momento, em temas sobre ferramentas ou técnicas de como fazer isso, mas uma coisa é certa: você precisa ter uma empresa ágil. Você, gestor, precisa, definitivamente, mudar a sua forma de pensar e começar a aprender e a viver em um ambiente mutável e aderente a riscos. Então, te convido a pensarmos mais sobre o tema e juntos, vamos pensar como fazer a disrupção corporativa na sua empresa.

Seja disruptivo e mantenha-se vivo.

Leia também: Autonomia! Para quê?

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