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Quem é você?


21/04/2021 Fernanda Santoro

Quem é você?

Esta pergunta, aparentemente tão simples, gera paralisação e, muitas vezes, desconforto na maioria das pessoas.

Estamos habituados a descrever nossa profissão e nossas responsabilidades, mas não temos a prática natural de refletir sobre quem realmente somos, qual é o nosso diferencial e o que nos torna únicos. Infelizmente, o autoconhecimento não é uma disciplina ensinada nas escolas ou universidades.

Aprendemos, ao longo de nossas vidas, como uma mulher deve agir, como um homem deve se posicionar, o que é esperado da postura de um advogado, de um médico ou de um gerente, mas não somos ensinados a nos conectar e viver em harmonia com nossa essência.

Pelo contrário: essa imposição de comportamentos modelo nos afasta cada vez mais daquilo que realmente somos.

Crianças são a representação genuína da palavra essência.  Expressam-se livremente, sem medo de errar, sem receio de julgamentos, sem tentar adivinhar o que o outro espera.

Em algum momento da vida, elas são espremidas e moldadas em um padrão social que se baseia no conceito de certo e errado: meninos não choram, meninas não se sentam assim, meninos não brincam de bonecas, meninas não soltam pipa e, assim, pouco a pouco, nos distanciamos de nossa essência.

O resultado dessas “podas” sociais é um mundo repleto de pessoas frustradas, desmotivadas, ansiosas e até mesmo deprimidas, muitas vezes sem entender a origem desses sentimentos. Geralmente, a origem está na vivência de papéis extremamente diferentes do natural, buscando atender aos tais padrões ideais.

Pessoas vivem tanto tempo com suas máscaras, interpretando papéis de acordo com o que o ambiente exige, que passam a ter dúvidas de quem realmente são. Seria a máscara apenas um papel ou a sua verdadeira identidade?

Certa vez ouvi de um colega de curso, uma pessoa leve e divertida, que ele não podia ser assim em seu trabalho, onde exercia o papel de gerente Sênior.  Segundo ele, no trabalho, era necessário atuar como um carrasco ou não seria respeitado. Aquela fala me chocou bastante, mas fiquei feliz em saber que ele estava ali buscando autoconhecimento.

Autoconhecimento é fundamental para o estabelecimento de boas relações interpessoais e para uma comunicação efetiva, pois a partir da percepção de nossos pontos fortes e de nossos pontos de desenvolvimento, conseguimos nos conectar ao outro de forma genuína, gerindo nossas emoções e gerando confiança.

Resultados atingidos através de “máscaras” podem ser grandiosos, mas não costumam ser sustentáveis. É muito difícil passar toda a vida encenando um papel. A essência, alguma hora, cobrará o seu espaço.

Autoconhecimento não é algo simples de se conquistar. Isso exige um olhar profundo, atento e empático para dentro, mas é algo totalmente possível – principalmente se você tiver o apoio de profissionais sérios e competentes, como coaches, mentores ou treinadores.

Descobrir a sua essência é algo realmente transformador e pode te levar a um nível de realização inimaginável.

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