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Gestão humanizada, sem romantismo e direto ao assunto!


07/04/2021 Fábio Donato

Gestão humanizada, sem romantismo e direto ao assunto! 

Identificar a humanidade nas organizações passou a ser um desafio e, ao mesmo tempo, um diferencial no atual cenário corporativo.

Uma cultura com valores congruentes ao aspecto humanizado gera melhores resultados e proporciona ambientes de trabalho saudáveis, com qualidade de vida e bem-estar para todos.

Mas, para trilhar uma longa jornada que leva à prosperidade e sustentabilidade nos negócios, exige-se uma estratégia a ser implementada com coragem, paciência, generosidade e competência.

Em certos ambientes corporativos, quase sempre as decisões são regidas pela última linha das demonstrações financeiras, escalando metas progressivas mês a mês em um jogo infinito e, muitas vezes, dominado pela pressão do imediatismo, caracterizado por uma cultura da “ditadura dos resultados”.

Quando se aplica uma estratégia de gestão além dos resultados, a diferenciação pelo fator humano torna o negócio mais lucrativo e competitivo, permitindo que os colaboradores sejam humanos e não apenas recursos para alcançar os números desejados.

A regra do jogo muda substancialmente, proporcionando uma evolução no ecossistema, tornando-se melhor, e não necessariamente maior!

Para muitas organizações, o modus operandi de foco exclusivo na maximização do lucro funciona como modelo de sobrevivência e competitividade, ou seja, pagar as contas e dividendos às partes interessadas do negócio (investidores) é o que importa.

Desse modo, manter-se vivo no mercado já é uma condição plausível para continuar a jornada em um ambiente extremamente competitivo. Mas que, na maioria das vezes, vive à sombra da verdadeira prosperidade que uma organização poderia gerar de valor e riqueza à sociedade.

Neste contexto, jamais devemos ignorar o quanto o lucro é um componente essencial e vital para uma empresa saudável. Mas submeter todo o processo contributivo do negócio apenas ao lucro é apequenar a sua existência e a sua razão de ser.

Podemos fazer um paralelo com a nossa própria vida. Devemos ter oxigênio para sobreviver, mas dizer que existimos por causa do oxigênio é restringir muito a nossa existência, transformando-a em algo sem significado e sem um propósito maior, e não compreendendo a empresa como um organismo vivo pleno!

Mas, então, o que faz uma organização ser humanizada?

É através da obtenção de um conhecimento maior e melhor do funcionamento do ser humano, sabendo que este aprende e se desenvolve mais quando percebe que a sua dignidade está sendo respeitada. E experienciar a prosperidade no valor gerado quando se pratica:

– Generosidade com sustentabilidade para fazer o bem a todos que se relacionam com o negócio de acordo com uma visão de longo prazo para que a organização tenha perenidade.

– Valorização dos colaboradores com base em relações humanizadas que engrandecem a importância de todos, empoderando cada membro do time para estimular a expansão do seu potencial e autonomia.

– Compreensão da essência e singularidade das pessoas, identificando as suas reais necessidades, objetivos, aptidões, desafios, propósitos, valores e sabendo abraçar estas diferenças para que se tenha a excelência pela diversidade.

– Aceitação da vulnerabilidade humana, permitindo que as pessoas sejam elas mesmas, passíveis de cometer erros, fracassos e reconhecendo que não sabem tudo. Abrindo espaço para manifestar suas insatisfações, dores, frustações e encorajá-las a assumir os riscos da aprendizagem.

– Foco nos pontos fortes dos colaboradores, dando a oportunidade de expressarem seus talentos, gerando aprendizado e desenvolvimento para multiplicar os resultados.

– Priorização do time, construindo confiança, cultivando colaboração, cooperação e parcerias, entendendo que juntos são melhores e mais felizes.

– Construção de relacionamentos e interações humanas saudáveis no ambiente de trabalho. Apreciação de emoções positivas com o fortalecimento de vínculos recíprocos e de pertencimento ao negócio.

– Conexão por empatia com o time, exercitando uma escuta ativa a partir da percepção de que eles são respeitados e reconhecidos. Lembre-se sempre: a humanidade gera conexão.

– Excelência que estabelece altos padrões, liderando o potencial humano para alta performance e lucratividade em um ambiente seguro (segurança psicológica).

– Promoção da qualidade de vida e bem-estar através da construção de um ambiente vivo, que propicia autonomia, comprometimento, engajamento e felicidade no trabalho.

É preciso entendermos que, nesta jornada, o progresso é um sintoma da felicidade que faz parte do processo, e que cada ação executada é motivo de grande celebração.

Por fim, ser um idealista na humanização da empresa não significa fazer dela um clube de campo para o seu time, e sim criar um clima organizacional de apoio, aprendizado e de desenvolvimento.

Quando o foco passa a ser a gestão humanizada, percebe-se a importância que este processo tem na criação de verdadeiros Líderes Humanizados, um papel fundamental para garantir o sucesso desta jornada.

Isto é uma gestão humanizada sem perder o foco e a sustentabilidade do negócio. Aprecie esta jornada sem moderação.

Conte comigo!

Fábio Donato – Educador Executivo

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