É muito comum receber clientes que procuram ajuda para seu desenvolvimento profissional, mas não sabem exatamente qual processo seria mais indicado, pois não tem clareza sobre as diferenças entre coaching e mentoria – muitas vezes pensam se tratar da mesma coisa, influenciados por informações superficiais e até mesmo incorretas que circulam nas redes sociais.
Vejo profissionais que se apresentam como coaches e dizem terem conduzido centenas de clientes ao sucesso.
Ouço muitos profissionais dizerem que estão fazendo coaching com seus gestores, que aprendem muito com a experiência deles e saem das conversas com várias dicas sobre o que fazer e o que não fazer.
Na verdade, nenhum dos 2 casos acima se enquadra no que é coaching genuíno.
No processo de coaching não há condução, nem suposição de superioridade do coach.
O coaching é um processo de parceria em que o coach apoia o coachee (cliente) a encontrar suas próprias respostas, a partir, principalmente de escuta ativa e de perguntas poderosas que levam a reflexões e insights.
É comum dizer que o coach acende uma lâmpada, uma lanterna que ajuda o coachee a encontrar e trazer à tona as suas potencialidades.
O coach não precisa ter domínio da área de atuação do cliente e, mesmo que tenha, não utilizará este conhecimento para direcionar o coachee a caminhos específicos.
Não pode haver, de forma alguma, condução do cliente a uma solução definida pelo coach.
Ele deve se abster de julgamentos no processo. Deve resistir à tentação de tentar fazer o coachee mudar de ideia ou de direção porque “ele já viu outras pessoas fazerem isso e não terem sucesso”.
Já na mentoria é necessário que o mentor tenha domínio do tema que será abordado. Ele é alguém que tem experiência e conhecimento significativos e os usará para conduzir a dinâmica do processo.
Podem ser usadas ferramentas de coaching, como as perguntas poderosas, para ajudar o cliente a refletir sobre o que faz sentido para ele, mas o mentor terá sempre a liberdade de dizer “não recomendo que você vá por esse caminho”.
O mentor mostra caminhos, direciona a jornada do mentee (cliente) e o mentee tem a posição de aprendiz no processo. Ele está ali para aprender a partir da experiência e da história de seu mentor.
O mentor, a partir do compartilhamento de cases de sua carreira sólida e bem-sucedida, ajuda o mentee a ampliar suas possibilidades de crescimento.
Se você tem metas de desenvolvimento, quer alcançá-las utilizando seus próprios recursos e só precisa de alguém que possa ajudá-lo a acessar esses recursos e potencializá-los para atingir os resultados planejados, inicie um processo de coaching.
Se você quer se desenvolver, aprendendo a partir da vivência de alguém que já trilhou um caminho similar ao que você quer trilhar, foi bem-sucedido nessa jornada e pode orienta-lo, mostrando inclusive alguns “pulos do gato”, a mentoria é o processo mais indicado.
Tanto a mentoria quanto o coaching podem trazer resultados incríveis, se forem estruturados de forma séria e profissional.
O melhor processo é aquele que faz mais sentido para você, no seu momento de vida atual.
O mais importante é enxergar o seu desenvolvimento como um investimento e saber escolher, com bastante critério, o profissional que irá apoiá-lo.
Fernanda Santoro
Educadora Executiva
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