Carreira

A Torre de Babel das Gerações


29/09/2021 Márcia Welita

Quem nunca ouviu falar do mito da Torre de Babel, seja por questões históricas ou religiosas, não sabe que é bastante comum fazermos esta analogia quando não existe um processo de comunicação.

Isto é, a Torre de Babel é uma história, encontrada em Gêneses 11,1-9, que conta que uma torre foi construída na Babilônia, por descendentes de Noé, que tinham a intenção de eternizar seus nomes. Porém, com a soberba e a vontade de se alcançar aos céus por meio dessa torre, Deus então teria se irritado e os confundido, criando e misturando as línguas para que eles não conseguissem se comunicar e, consequentemente, concluir sua obra. Essa história pontua que esse mito tenha sido inspirado na torre do templo de Marduk, que em hebraico significa Babel.

No entanto, você deve estar pensando: mas por que toda essa introdução em um artigo sobre o mundo corporativo?

Bem, todo este contexto é apenas para explicar a diversidade que existe atualmente nas organizações, pois, no passado, tudo era muito diferente e as pessoas não precisavam mudar de empresa. Assim, na prática, a aposentadoria já era garantida naquela empresa, mas, além disso, a expectativa de vida era menor, o tempo para se aposentar também e, como é possível verificar na publicação abaixo, uma pessoa, aos 42 anos de idade, era considerada “velhinha”.

Figura 1 – Edição de Jornal (não identificado) – janeiro de 1904

A “Velhinha” de 42 anos

Fonte: https://gazetadobairro.com.br/velhinha-de-42-anos/

Outro fator interessante tinha relação com o conceito de carreira. Uma carreira era totalmente linear, uma vez que você sabia exatamente o que deveria fazer para crescer na empresa, ser promovido e, o mais interessante, é que a sua “posição na fila” (ou garantia para o próximo passo) era muito clara.

Além do mais, chegar ao ensino superior era para poucos, e até mesmo se inscrever em um vestibular era muito caro. Se preparar, então, para uma universidade pública, era surreal. Desse modo, a sociedade tratava de filtrar, de forma muito natural, aqueles que teriam os cargos de comando nas organizações, isso sem contar as empresas familiares e se a estrutura organizacional já estava determinada desde sempre, porque a grande maioria da sociedade já possuía o tal “viés operário”. Ou seja, isso quer dizer que era só trabalhar para executar as funções necessárias para que, no final do mês, o salário-padrão estivesse na conta e os trabalhadores pudessem seguir a vida. Além disso, não existiam líderes, e sim chefes, e a forma de liderança era a partir do comando-controle.

A meritocracia era temporal, quer dizer, quanto mais tempo de casa, mais promoção e aumento de salário. Com isso, não eram necessários grandes esforços, comparados aos tempos atuais, mas apenas trabalhar, ter disciplina e aguardar seu momento ou, de novo, se aposentar. Contudo, esse cenário foi mudando, a princípio, aos poucos e, de repente, tivemos um emaranhado de gerações trabalhando juntas, como também a forma de ver a carreira mudou substancialmente. Então, nas próximas linhas, será possível verificar como foi essa mudança e como estamos vivendo com pelo menos 04 ou 05 gerações dentro de uma mesma organização. De fato, isso pode ser algo muito bom, uma vez que temos muita diversidade e a troca de conhecimento pode ser enorme, no entanto, dependendo de como esse contexto é gerido pelos líderes, podem haver questões conflituosas.

Figura 2 – A representação da tração para a inovação: entendendo a “velocidade” da mudança

Fonte: https://arbache.com/blog/o-impacto-da-diversidade-da-forca-de-trabalho-e-dos-novos-consumidores-nos-modelos-de-cultura-organizacional-lineares-e-exponenciais-como-atender-o-bilhao-emergente/

O modelo desenhado acima foi estruturado pelos professores Ana Paula Arbache (PhD) e Fernando Arbache (Mestre), e tem como objetivo, dentre outros itens, ilustrar a questão do capital humano, que tange a referência geracional e os aspectos motivacionais que circundam cada geração. A representação desse modelo resume, de forma clara, como o caminho do mundo corporativo andou, além da forma de organizar a carreira, que foi sendo transformada no decorrer do tempo, conforme as gerações foram entrando no mercado de trabalho.

O traço vertical desse modelo refere-se à forma linear que as empresas atuavam: tudo era rígido, tradicional, havia grande concentração de poder e todo o processo era voltado para o resultado. Ainda, a forma da gestão de carreira era baseada em altos salários, a partir de uma devolutiva de alta produtividade para a empresa. No lado esquerdo superior, estão relacionados os modelos tradicionais, tais como: industriais, mercado financeiro e empresas familiares. Isso era o que podíamos dizer do melhor modelo instituído da época, uma vez que a área de recursos humanos era vista como departamento pessoal. 

O lado direito superior está voltado à Geração Baby Boomer e Geração X, e a motivação principal para se manter na empresa era salário, estabilidade e o trabalho integral. A parte negativa dessas gerações foi a ausência física da família, apesar de ela ter construído grande patrimônio (na época, era considerado status o “ter” e não o “ser”). Contudo, no traço horizontal, começa a haver um olhar mais humano para o colaborador, que é o conceito ‘EX” = a experiência do colaborador passa a ser aplicada com menor hierarquização e burocracia, sendo mais dinâmica, com trocas entre os colaboradores. Neste traço, a forma de trabalho se altera e o horário flexível é aplicado, as questões pessoas e profissionais são consideradas, a forma de reter o talento é vista com seriedade e cada colaborador é enxergado como “único” e não de forma pasteurizada. Dentre outros itens desse traço, vale ressaltar que a área de recursos humanos passa a ter uma visão estratégica e focada no colaborador.

O propósito já começa a fazer parte das gerações Z e o finalzinho da geração Y, já se pensando na geração Alpha, que começa a chegar para o mercado de trabalho. Então, no lado esquerdo inferior é trazido o que o modelo cita como cultura horizontalizada, com recursos disponíveis pela Web, como também a consciência da sustentabilidade. Essas organizações são os modelos das empresas do Vale do Silício, onde se pode ser feliz no trabalho, e em que o colorido é aplicado aos colaboradores das gerações X e Y (Millenium), que fazem parte desse contexto, com uma visão inspiradora e inovadora. 

Já no lado direito inferior estão alocadas as gerações X e a Geração Y (Millenium), voltadas para questões ambientais, crescimento econômico e com a demanda de equilibrar a vida pessoal e profissional. Oriundos dos Baby Boomer e do início da geração X, em que viram seus pais trabalharem muito e darem suas vidas em troca de dinheiro, como já citado anteriormente, essas gerações não enxergam isso como sendo tão necessário. Os pertencentes a essa geração visam um ambiente de trabalho mais leve e uma forma totalmente diferente de levar sua carreira, uma vez que a questão financeira não é o fim, mas apenas um meio para viverem suas experiências.

As Gerações Y e Z possuem um perfil oriundo dos chamados nativos digitais e voltado para a resolução de problemas, utilizando as ferramentas digitais que temos atualmente. Essas gerações desejam direcionar suas carreiras sem se prender às organizações e, quando o que desejam não é cumprido, ou as deixam ou se tornam empreendedores, com empresas inovadoras e voltadas à resolução de problemas. O autor Ismail et al (2015) cita que essas são as gerações do “bilhão emergente”, ou seja, são consumidores que buscam produtos e serviços que tenham velocidade. Dessa forma, captar, reter e engajar esses profissionais fica cada vez mais difícil, uma vez que a autonomia faz parte da sua identidade, além de não se importarem com hierarquias e atuarem por projetos e modelos flexíveis de trabalho, como o home office. A GIG Ecomony passa a ser modelo que os atrai, pois, assim, controlam sua gestão do tempo e escolhem onde querem atuar, sendo adeptos à chamada “share economy” que, em tradução livre, é a “economia do compartilhamento”. 

Temos também a geração Alpha que, para estudiosos e teóricos de desenvolvimento humano, ainda é uma grande interrogação, pois traz características de gerações anteriores dos nativos digitais, inovação e, sempre conectados, aprendem por tutoriais. De fato, não sabemos como será atuar com ela, então vamos aguardar cenas dos próximos capítulos.

Por fim, a seta exterior indica como as empresas deverão tracionar as questões de inovação para atender todas essas necessidades, considerando esse apanhado de gerações. O que se sabe é que, com o tempo, esse modelo vai se transformando, gerações vão acabando e, hoje, as gerações inovadoras, que transformam, serão os Baby Boomers (classificados assim hoje) e, dessa maneira, as organizações vão se adaptando aos novos modelos de colaboradores. Um outro ponto a salientar é que a liderança terá que possuir um olhar holístico para o todo, isto é, agora não se trata apenas de entregar resultado, estruturar processos e cobrar as metas. Trata-se também de desenvolver pessoas com características diferentes e valores totalmente divergentes, inclusive do líder que está coordenando a equipe, e extrair o melhor para a melhor entrega, valorizando seu potencial.

Portanto, essa é diferente da outra torre de babel e estará em constante mudança e com novas adaptações, nem sequer previstas e sonhadas no mundo corporativo. Como diria aquela conhecida frase: “e assim caminha a humanidade”.

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O que Você Quer Ser Quando Crescer?


18/08/2021 Fernanda Santoro

O que você quer ser quando crescer?

A tentativa, aparentemente bem intencionada, da sociedade em nos enquadrar em “padrões de sucesso” começa bem cedo em nossas vidas.

A pergunta “O que você quer ser quando crescer” não tem o objetivo de conhecer nossos sonhos, até porque quando começam a nos questionar sobre isso, somos tão pequenos, que não conhecemos a imensidão de possibilidades que o mundo nos oferece. A ideia aqui é confirmar a capacidade de influência dos pais e saber se a resposta da criança é socialmente aceitável, se traz a ideia de um futuro tradicionalmente promissor. Respostas diferentes de médico(a), engenheiro(a), astronauta e executivo(a) não costumam ser levadas em consideração e, rapidamente a família tenta mostrar quão mais belas e interessantes são essas profissões socialmente consideradas mais nobres.

Passam os anos e as tentativas de enquadramento em modelos fixos continuam surgindo. A pergunta  “O que você quer ser quando crescer ?“ é substituída por “Onde você quer estar daqui a 5 anos?”

Quando crianças, nossas respostas costumam mudar a cada mês ou a cada semana – sempre que conhecemos uma nova possibilidade de atuação – e isso é visto como “engraçadinho”, afinal, somos crianças.

Quando crescemos, parece que perdemos o direito de manter a abertura ao novo, à experimentação. Somos cobrados a definir um caminho e trilha-lo até o fim.

Ainda que haja muitos profissionais com a mentalidade fechada sobre carreira, as novas gerações não aceitam mais esse modelo encaixotado. A ideia de “ser algo para sempre” incomoda e afasta as pessoas mais jovens.

Aqui não falo somente da possibilidade de escolher e ser feliz em um dos caminhos da carreira Y (gestão ou especialista) ou até mesmo da carreira em W (mescla de gestão e especialista,  como gerência de projetos), mas também da flexibilidade em poder experimentar as diversas áreas de negócio e por que não criar uma área nova, um papel e uma função totalmente novos, que façam mais sentido para a pessoa e tragam resultados para o negócio?

A cultura de agilidade tem mostrado que quanto mais diversos os times, maiores as chances de serem inovadores e terem sucesso em seus objetivos, de forma rápida e efetiva. Os líderes de projetos ágeis podem não ter um cargo formal de liderança e isso é o que menos importa. Ter engajamento e conexão de propósito é o que mais conta para realização profissional e para a alta performance.

Desta forma, com tantas mudanças no mundo e a uma velocidade tão alta, os cargos tradicionais podem ser sim norteadores para o início de uma trajetória profissional, mas não o seu fim ou a limitação para o conhecimento de outras áreas,  de outras possibilidades.

E você? Já pensou onde quer estar daqui a 5 semanas?

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A importância do equilíbrio cultural nas organizações


07/05/2021 Fernanda Santoro

A importância do equilíbrio cultural nas organizações

O que difere organizações tóxicas de organizações admiradas?

Cultura e Liderança, com certeza, são os principais fatores que contribuem para essa diferenciação.

Culturas e líderes extremistas, que focam somente nos números, dificilmente irão despertar uma admiração duradoura ou promover o desenvolvimento sustentável de seus times.

Empresas admiradas têm o que eu defino como equilíbrio cultural, que é representado por 4 pilares distintos: propósito, valores, coerência e confiança.

Um propósito genuíno inspira e gera engajamento, pois demonstra a consciência da empresa sobre seu papel social e sua preocupação em contribuir com algo maior, que se conecta diretamente com a emoção das pessoas e seus propósitos pessoais.

Valores são as regras que demostram o que é importante e norteiam o jeito de ser daquela empresa. Valores não são definidos por simples palavras, mas pelo significado delas.

Para você, líder, respeito significa tratar todas as pessoas de igual maneira, independentemente de sua função?

Valores compartilhados de forma transparente dão a todos a oportunidade de autoavaliação sobre sua conexão com a cultura da empresa.

Coerência é o que valida o que a empresa declara. É o alinhamento entre discurso e prática.  Você já parou para pensar se tudo aquilo que é declarado nas redes sociais, nos murais, nas reuniões de comunicação é efetivamente vivenciado?

Caso algum comportamento esteja desalinhado com o propósito e os valores da empresa, ele é rapidamente sinalizado e corrigido?

A forma que a empresa lida com seus diferentes stakeholders (colaboradores, clientes, fornecedores) evidencia o que está formalizado na declaração de valores?

O que e como a sua empresa entrega é coerente com o seu porquê? Coerência é olhar para todos os lados da organização e enxergar uniformidade de atitudes, mesmo diante da diversidade do seu time.

A confiança nasce como resultado da coerência. Se o que é dito condiz com o que é praticado/ vivenciado naquela empresa, as pessoas naturalmente se sentem confiantes e seguras para serem elas mesmas.

Elas passam a compartilhar suas opiniões e se arriscam a propor ideias divergentes. Discutem abertamente sobre seus erros e os aprendizados gerados, sem receio de julgamentos. Geram conflitos construtivos, que levarão a propostas e resultados mais grandiosos e inovadores.

O alinhamento destes 4 pilares forma o equilíbrio cultural, que fortalece um clima saudável e de segurança psicológica na empresa, impulsionando a criatividade, a inovação, a agilidade, a produtividade e o engajamento.

Se um destes pilares não estiver bem alicerçado, isso implicará em um impacto direto na confiança, o que irá desacelerar, congelar ou até mesmo bloquear qualquer evolução.

A cultura de sua empresa é admirável ou tóxica? Ela inspira você a evoluir ou te mantém no lugar comum?

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Como Construir um Legado?


31/03/2021 Raimundo Ribeiro

Para construir um legado, lembre-se sempre de que você é VOCÊ e NÃO é o seu cargo. 

Desde muito cedo nos perguntam: o que você vai ser quando crescer? Então crescemos com as expectativas dos nossos pais e da sociedade sobre quão importantes devemos ser em nossas profissões, não é mesmo? 

Claro que eu, você e muitos que conhecemos já passaram e/ou vão passar por essa questão.

Engraçado que passei isso com filho e agora estou passando como pai (agora sei o que eles sentiram e passaram). O que meu filho será e o como ele irá ganhar dinheiro, muito dinheiro com o que ele quer fazer?

Com o mercado de trabalho mudando cada vez mais rápido, como tudo neste mundo, fico pensando como ser feliz fazendo o que se faz, pois ainda há muitas projeções em cima dos títulos e cargos que podemos ocupar, ao invés das famílias, escolas e mercado de trabalho se atentarem ao que de fato faz feliz cada indivíduo.

Temos que ter em mente que realização está intimamente ligada ao fato de amar o que se faz. O sucesso vem de você ser você. Comportando-se de uma maneira que o deixa orgulhoso. Quando você coloca a cabeça no travesseiro à noite e pode dizer “hoje eu tenho certeza que fiz o que tinha que fazer para continuar alinhado com meu proposito”.

Lembre-se sempre de que você é VOCÊ e NÃO é o seu cargo.

Não confunda jamais, cargo com carreira. Muitos acreditam que uma carreira de sucesso é pautada pelo título que se ocupa e pelo salário que se conquista. Mas é algo muito além disso. Uma verdadeira carreira de sucesso é uma carreira que deixa um legadoTalvez você se pergunte, o que é um legado?

O legado é um registro da sua jornada humana, é como você é e será lembrado. As memórias, inclusive afetivas, que você deixará como recordação. 

Um legado é construído todos os dias. Através do seu cuidado e empatia nas suas relações. Na sua força de coragem, renovação e evolução, inspirando o seu entorno. Na sua vontade de inovar e contribuir com os quais se relaciona. Para sermos lembrados precisamos ser impactantes e relevantes, mesmo que seja em um pequeno círculo de pessoas.

Onde você está é resultado de quem você era, mas para onde você vai depende inteiramente de quem você escolhe ser

Hal Elrod

Como construir um legado?

Em tempos de tanta turbulência social, política, econômica e tecnológica, pensar na construção de uma vida é um tremendo desafio. Todavia, segue alguns passos que podem auxiliar você nessa tarefa:

  • Faça e conserve as verdadeiras amizades;
  • Defina o que lhe é necessário e, ao obter, faça bom uso dessa conquista;
  • Olhar para o futuro e verificar a congruência das atitudes;
  • Realize sempre alguma coisa diferente, todos os dias, para não cair na rotina;
  • Mantenha o foco em seu propósito de vida;
  • Pratique o autoconhecimento para identificar seus valores e corrigir suas deficiências.

O que você representa?

Essa é a pergunta mais importante que você pode fazer a si mesmo. Obtenha clareza sobre o que você representa e o que é importante para você. Sua resposta a essa pergunta será de valores e características humanas decentes e, identificando-os e deixando claro que eles são o que você precisa cumprir, permitirá que você seja mais feliz.

Qual é o seu propósito?

Todos nós temos um propósito, nosso próprio objetivo pessoal. Anote o seu e lembre-se disso todos os dias, para que este seja o seu foco para todos os dias.

Não tem nada a ver com o que os outros pensam que você deveria fazer ou ser porque é seu. E, do jeito que você defende, isso o motivará a ser a melhor versão de si mesmo e trabalhar em prol de seu próprio objetivo, lhe dará a liberdade de pensamento necessária para corresponder ao que você deseja.

É preciso ser você mesmo e fazer com o coração aquilo que está destinado a fazer. Sim, isso está diretamente relacionado ao seu propósito, a sua vontade de realizar ou alcançar alguma coisa. É aquele gás para enfrentar o dia a dia. Isso lhe torna extremamente singular e poderoso.

Todas as vezes que o seu propósito for colocado em movimento você estará deixando uma marca no mundo. Uma marca genuína e pura, pois vem de dentro, vem do coração.

Que tal esse exercício para verificar se você está alinhado com seu proposito e na construção do seu legado. Faça um resumo da sua própria história em 10 minutos.

Agora convido você para uma reflexão, onde você perceba que a sua jornada pessoal e profissional não deve ser automatizada, seguida por movimentos mecânicos de apenas acordar, ir para o trabalho e etc… Sua vida e carreira tem muito valor. Elas podem ser uma importante inspiração, basta você acreditar no seu potencial e fazer acontecer.

Pelo que e como você acredita que quem te conhece se lembrará de você? Que legado você já construiu e como você pode melhorar isso daqui em diante?

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As 7 Coisas que Aprendi com Minha Demissão


03/03/2021 Raimundo Ribeiro

Relato: Emoções, Sentimentos e o que Aprendi da Demissão até a Recolocação em 88 dias 

Eu te convido a saber um pouco sobre a minha experiência no processo de demissão do dia 02/07 até o dia 30/09 (88 dias). Que tal permitir-se a ser provocado (a) – Reflexões sobre você, sua vida e sua carreira? Topa? Se sim, vamos lá.

Próximo de completar 10 anos na empresa, no dia 01 de julho de 2019 depois de um dia intenso de trabalho (para variar), por volta das 19 horas fui chamado para uma rápida conversa sobre o meu desligamento.

Confesso que esse horário foi melhor, onde não tinha ninguém no escritório e pude arrumar as minhas coisas e levar para o carro, tranquilamente.

Durante o caminho de casa eu liguei um amigo que recém tinha passado pela mesma experiência e para minha esposa, onde decidimos não comentar com os filhos.

Comparo a tal estabilidade como se estivéssemos sempre segurando numa bexiga e que basta um pequeno alfinete furá-la para cairmos.

Na terça feira dia 02 eu fui devolver carro, crachá e assinar a papelada no RH. Confesso que neste dia foi uma mistura de sentimentos, me sentia envergonhado e, sei lá o porquê, algumas pessoas me viram na empresa e fui convencido a retornar ao meu antigo andar de trabalho para ver e falar com a equipe que estava toda surpresa, neste momento recebi um calor e carinho muito grande, principalmente de algumas pessoas que eu nem esperava e, claro, isso tudo acabou indo para um chororô bem grande.

Na quarta-feira dia 03 eu montei uma mensagem e avisei ao mercado e aos clientes comunicando que não estava mais na empresa. Confesso que fiquei muito surpreso com o retorno de várias mensagens e ligações demonstrando indignação e disposição para me ajudar. Ufa! Neste momento eu percebi algo importantíssimo, que no fim, tudo que possuímos e a nossa reputação.

Somente no sábado dia 06 com a cabeça mais tranquila, decidimos informar para o meu filho Vinicius de 14 anos e a minha filha Giovanna de 7 anos. Claro, fiquei tenso em como falar isso para duas crianças, por isso, decidi ser direto. Acreditem foi o melhor que fiz e fiquei surpreso em ver a maturidade dos meus filhos.

Neste mesmo dia no jantar eu falei com a minha mãe, essa foi a conversa mais difícil para mim, por ela acha que eu deveria me aposentar lá e etc. Ufa! Que dia esse para mim. Acredite, realmente a família é a nossa base.

Estava com uma viagem de férias de julho toda programada desde de março, onde cancelamos tudo e alteramos para o Chile do dia 19 a 26 de julho, aproveitei para realmente descansar e encarei todo o mês de julho como férias com meus filhos e continuar minha disciplinada, de ler livros (média de dois por mês) ir para academia e minhas corridas.

Vamos lá! Mesmo encarando como férias, nestas duas semanas antes da viagem eu tive meus momentos de questionamento que geraram momentos de solidão, ansiedade, insônia, pesadelos, puto comigo, com os outros e as vezes até mesmo questionar a Deus.

– Por que eu?

– Fazer o bem para os outros, realmente compensa, será que vou colher esse bem?

– Como seria o meu futuro e da minha família?

– Questionava minha capacidade como profissional e de recolocação (absurdo isso!)

Fim de férias! Agora é hora de regaçar as mangas na busca por uma nova recolocação. Na segunda-feira dia 29 comecei a fazer o que qualquer pessoa na minha atual situação faz, procurar um novo emprego!

– Atualizei o meu Linkedin

– Listei 110 empresas para acessar o website e cadastrar o meu currículo, porém, priorizei três empresas, colei o logo de cada empresa num local para ser visto por mim todos dias. Já adianto que a empresa que me recoloquei era uma destas três…uhuhuh!

– Ativei minha rede de contatos com o mercado, amigos e colegas

– Listei algumas empresas de recolocação para conhecer melhor esse serviço. Impressionante que escutei de tudo, era cada proposta indecente, perda de tempo e dinheiro com esses aproveitadores neste momento de vulnerabilidade, porém, existe empresas e profissionais sérios, onde destaco a DQueiroz e Stato ambas me deram um prazo médio de 6 meses para a recolocação. Ai meu Deus! E agora?

A partir deste momento percebi na pele, que quem busca recolocação passa o dia e a noite engajado na busca por uma oportunidade, acorda cedo e dorme tarde (quando dorme, tive vários pesadelos), posso dizer que, buscar uma oportunidade é um trabalho árduo, requer muita disciplina, humildade, organização, equilíbrio emocional e empenho diário, como qualquer outra atividade em nossa vida profissional. Saiba! Procurar trabalho dá muito trabalho!

Depois de duas semanas inteiras dedicadas a passar horas na frente do computador, falar com “amigos” e empresas do mercado, encaminhando o currículo para aquela oportunidade que parece descrever minhas experiências e conhecimentos e, nada do tão esperado retorno. 

Somando-se a isso, no fim do dia os jornais e internet só falavam da dificuldade em arrumar emprego depois do 40 e 50 anos e da taxa elevadíssima de desemprego. Comecei me abater com todo esse stress diário na busca sem nenhuma resposta.

Descobri que a situação estava visível quando minha filha de 7 anos, depois do Jornal Nacional sentou no meu colo e me disse “Pai não fique assim, você é o melhor pai do mundo e eu estou pedindo para o papai do céu, arrumar rápido um novo emprego para você”. Imagine isso! 

Imaginou? Então, depois disso, decidi que não podia me entregar ao stress e que tinha que me manter firme no meu pensamento positivo.

Neste momento “vamos dizer de baixa” eu aprendi algo importante sobre demissão, amigos, foco, estudar, resinificar, positivismo, e, principalmente sobre saúde física e mental.

As 7 coisas que eu aprendi com minha demissão

1 – Demissão: 

Afirmo que é um momento de grande estresse e de grande ebulição de sentimentos, preocupações e incertezas na vida. Provocando um aumento significativo do sentimento de impotência, raiva, medo, insegurança, rejeição, vergonha e uma elevação absurda o nível de ansiedade.

2 – Amigos: 

Infelizmente essa é a pior para mim. Só depois de um tempo que fui demitido é que a ficha caiu – aquele cargo nunca havia sido meu, estava emprestado. Assim como um monte de colegas que imaginamos ser nossos amigos, neste momento fica claro os poucos e bons amigos que temos e um monte de colegas (sanguessugas) por conveniência que temos que tomar cuidado até com o desabafo, pois só querem informação.

Confesso que tem a parte boa e consoladora, pessoas que eu nem imaginava apareceram como amigos realmente preocupadas e interessadas em ajudar.

3 – Foco: 

Haverá dias difíceis sim, mas não se deixe abalar por isso, nada é eterno, com dedicação, persistência e um pouquinho de sorte vai dar certo.

4 – Estudar: 

Não é porque, não está trabalhando que não precisa estudar, atualiza-se e adquira novos conhecimentos, isso vai aumentar suas chances. Por exemplo, eu fiz o curso Educador Executivo, onde aprendi o conteúdo e a importância de um consultor para as empresas que o contrata.

5 – Resinificar: 

Quanto mais rápido aceitar a sua perda, melhor será para você, afinal, esse capitulo pertence ao passado, e absolutamente nada vai mudar isso. 

Existe um mundo de possibilidades a ser explorado no período de transição, para isso é importante ter em mente o que busca de verdade.

6 – Cultive o positivismo: 

O pensamento positivo significa, abordar os desafios da vida com uma perspectiva positiva. Isso não significa necessariamente evitar ou ignorar as coisas ruins; em vez disso envolve aproveitar ao máximo as situações potencialmente ruins tentando ver o melhor em outras pessoas, em si mesmo e suas habilidades de forma positiva.

Tenha uma atitude positiva, construtiva e otimista. Afinal, tudo na vida passa, inclusive a perda do emprego.

7 – Saúde: 

A saúde física, mental e espiritual é o nosso bem mais precioso. Cuidar do corpo significa praticar exercícios e alimentar-se bem. Cuidar da mente é mantê-la em atividade permanente com novos conhecimentos e cursos.

Saia de casa, vá passear, vá ao cinema, leia, viaje, procure os amigos de ‘’verdade’’, enfim desafie você mesmo e sua tendência de isolamento. Cuidar do espirito é saber e compreender que assim como o corpo necessita de alimento, a alma e a fé também precisam de meditação e oração.

Nossa! Quanta coisa, aconteceu e para ler! Calma aí, tem só mais um pouquinho.

Depois de trabalhar por 23 anos. Viver uma demissão me fez ter noção de que é preciso cuidar com muito carinho da minha reputação, imagem e marca pessoal. Posso assegurar que isto é essencial para a sua carreira.

Assumi o papel de protagonista do Raimundo S.A e comecei a me mexer. Ah…faça isso você também. No fim, tudo o que possuímos é a nossa reputação!

Se você for mandado embora hoje, o que faria e qual é o seu plano B?

Sim, eu faço esta pergunta para você, pois a partir do momento que um funcionário é desligado, é ele quem assume 100% o protagonismo de sua vida. Você não tem? Está na hora de começar a pensar a respeito e assumir o papel de protagonista da sua vida e carreira. Veja abaixo algumas ideias.

Invista na autogestão: 

Estude, atualiza-se. Estude inglês, fazer uma pós-graduação, um curso de interesse. Você é o responsável por sua carreira.

Projetos substitutos: 

Aquela vontade de empreender, tenha esse projeto desenhado, calculado e se possível trabalhe com o mesmo em paralelo.

O que te move: 

No meu caso, uma paixão genuína de ajudar no desenvolvimento de pessoas, pense como isso pode se tornar uma profissão. Por exemplo, um consultor focado em liderança e desenvolvimento de pessoas. Eu ainda acredito que plantando o bem, vamos colher o bem.

Cultive seu networking: 

Interaja com as pessoas da sua indústria e, de alguma outra que gostaria de trabalhar e tenha um círculo ativo. Preserve bons amigos e uma rede de contato pessoal e profissional, esteja disposto a entender e ajudar os outros.

Cuidado com as crenças limitantes: 

As crenças podem atrapalhar muito o processo de transição de carreira ou para uma nova maneira de trabalho.

Claro que essas são apenas algumas ideias, há muitas outras formas de ter um plano B consistente para os dias difíceis ou para quando você quiser dar uma guinada na sua carreira.

Quando se tem a chance de recomeçar algo na vida, devemos receber isso por mais desafiador que seja, como um inesperado presente e não como uma declaração de fracasso.

Novamente, eu te faço esse convite. Que tal permitir-se a ser provocado (a) – Reflexões sobre você, sua vida e sua carreira?

Espero impactar e que essa reflexão inspire você e a todos os que estão tendo a chance, assim como eu, de recomeçar algo, que recebam essa oportunidade com a tranquilidade de quem sabe que a vida se trata de um campeonato de pontos corridos e não de eliminatórias “mata-mata”.

Tenha paciência e a tranquilidade de que está consciente que não tem nada definido, onde o resultado será a consequência de todas as partidas, então alegria, disposição, entusiasmo e engajamento devem fazer parte da sua preparação, para retornar em grande estilo, assim como eu, para esse campeonato chamado “VIDA”.

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Sucesso ou Felicidade: Qual é mais Importante?


17/03/2021 Raimundo Ribeiro

Você não precisa ter Sucesso para ser Feliz, mas precisa ser Feliz para ter Sucesso. 

Se você começar a observar as pessoas ao seu redor, perceberá que a maioria segue uma fórmula que foi sutilmente – ou não tão sutilmente – ensinada nas escolas, nas empresas, pelos pais ou pela sociedade. Ou seja: se você se empenhar, terá sucesso e só depois de ter sucesso é que poderá ser feliz. Essa crença explica o que costuma nos motivar na vida.

Por exemplo: Pensamos se ao menos eu conseguisse aquele aumento de salário, atingisse a próxima metas de vendas ou conseguisse emagrecer, finalmente seria feliz.

Sucesso antes, felicidade depois. O único problema é que essa fórmula é incorreta.

Você sabia que a felicidade precede o sucesso?

Os cursos mais populares da Universidade Harvard não ensinam medicina ou direito, mas felicidade. Da mesma forma como a sua atitude mental em relação ao trabalho afeta o seu desempenho, o mesmo acontece com a sua atitude mental em relação à sua própria capacidade.

O que quero dizer com isso é que, quanto mais você acredita na própria capacidade de sucesso, maiores são as chances de atingir esse sucesso. Isso pode soar com uma grande besteira puramente motivacional (e, na verdade, a ideia de fato foi divulgada por algumas fontes pouco confiáveis ao longo dos anos). Mas as últimas décadas testemunharam uma explosão de estudos científicos sérios e rigorosos sustentando esse conceito.

Com mais uma década de pesquisas revolucionárias nos campos da psicologia positiva e da neurociência comprovaram, sem sombra de dúvida, que a relação entre sucesso e felicidade é, na verdade, o contrário do que se costuma acreditar. Graças a essa ciência de vanguarda, agora sabemos que a felicidade precede o sucesso.

Os sete princípios do benefício da felicidade

1 – O Benefício da Felicidade:

Como o cérebro positivo possui uma vantagem biológica em relação ao cérebro neutro ou negativo, este princípio nos ensina como retreinar o cérebro para capitalizar a atitude positiva e melhorar nossa produtividade.

Quando estamos felizes – quando a nossa atitude e estado de espírito são positivos – somos mais inteligentes, mais produtivos, mais motivados e, em consequência, temos mais sucesso. A felicidade é o centro, e o sucesso é que gira em torno dela. Estudos com mais de 275 mil participantes revelou que a felicidade leva ao sucesso em praticamente todos os âmbitos da nossa vida.

2 – O Ponto de apoio e a Alavanca:

A maneira como vivenciamos o mundo, e a nossa capacidade de prosperar nele, muda constantemente a partir da nossa atitude mental. Este princípio nos ensina como podemos ajustar nossa atitude mental (nosso ponto de apoio) de maneira a nos dar o poder (a alavanca) para atingirmos a realização e o sucesso.

Pense em uma ocasião na qual você se viu em circunstâncias similares e apresentou um bom desempenho. Anos de pesquisas demonstram que um foco específico e sistemático nos seus pontos fortes durante uma tarefa difícil produz melhores resultados.

3 – O Efeito Tetris:

Quando o cérebro fica preso a um padrão que foca o estresse, a negatividade e o insucesso, nos condicionamos ao fracasso. Este princípio nos ensina como retreinar o cérebro para que identifique padrões de possibilidade, de forma que possamos perceber – e aproveitar – as oportunidades que encontramos pelo caminho.

Ao elaborar uma lista das ‘’três coisas boas’’ que aconteceram durante o dia, o seu cérebro será forçado a rever as últimas 24 horas em busca de elementos positivos potenciais – coisas que levaram a pequenas ou grandes risadas, sentimentos de realização no trabalho, o estreitamento de laços com a família.

Em apenas cinco minutos por dia, esse exercício treina o cérebro a perceber e se focar melhor nas possibilidades de crescimento pessoal e profissional e a aproveitar oportunidades de concretizar essas possibilidades.

4 – Encontre Oportunidades na Adversidade:

Diante da derrota, do estresse e da crise, o cérebro mapeia diferentes caminhos para nos ajudar a sobrevier às adversidades. Este princípio diz respeito a encontrar o caminho mental que não só nos tira do fracasso ou do sofrimento, mas também no ensina a sermos mais felizes e mais bem-sucedidos graças a ele.

Pessoas com um explanatório otimista interpretam a adversidade como algo pontual e temporário (algo como: A situação não é tão ruim assim e vai melhorar) enquanto aquelas com o explanatório pessimista veem os mesmos eventos como mais globais e permanentes (algo como: A situação é terrível e nunca vai mudar).

Em consequência, suas crenças afetam diretamente suas ações. Aqueles que acreditam na última afirmação mergulham no desamparo e param de tentar, enquanto aqueles que acreditam na primeira afirmação são impelidos a melhorar o desempenho.

5 – Círculo do Zorro:

Quando nos vemos em dificuldades e nos sentimos sobrecarregados, nossa lógica cerebral pode ser dominada pelas emoções. Este princípio nos ensina a retomar o controle concentrando-nos primeiro em metas pequenas e factíveis e só depois expandindo gradativamente o nosso círculo para atingir metas cada vez maiores.

Sentir que estamos no controle, que somos os mestres do nosso próprio destino no trabalho e na vida, é um dos maiores propulsores tanto do bem-estar quanto do desempenho.

6 – A Regra dos 20 segundos: 

Muitas vezes sentimos ser impossível manter uma mudança por muito tempo porque nossa força de vontade é limitada. E quando nossa força de vontade falha, voltamos aos nossos velhos hábitos e sucumbimos ao caminho da menor resistência, é possível redirecionar o padrão da menor resistência e substituir maus hábitos por bons.

7 – Investimento Social:

Diante de dificuldades e estresse, algumas pessoas escolhem se isolar e se retirar para dentro de si mesmas. Mas as pessoas mais bem-sucedidas investem nos amigos, colegas e parentes para continuar avançando. Este princípio nos ensina como investir mais em um dos mais importantes fatores preditores de sucesso e excelência – nossa rede social de apoio.

Quando temos uma comunidade de pessoas com as quais podemos contar – um parceiro na vida, parentes, amigos e colegas, multiplicamos nossos recursos emocionais, intelectuais e físicos. Nos recuperamos mais rapidamente de contratempos, realizamos mais e temo um maior senso de propósito.

Nossas atitudes e comportamentos não só afetam as pessoas com as quais interagimos diretamente – como nossos colegas, amigos e parentes, como influência de cada pessoa parece de fato se estender às pessoas em três graus de influência.

Então, quando você usa esses princípios para realizar mudanças positivas na sua própria vida, está inconscientemente alterando o comportamento de um número maior de pessoas.

Então, que tal espalhar o benefício da felicidade em casa, no trabalho e por toda parte?

Fonte: Livro o Jeito Harvard de ser Feliz

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Saúde Mental e Ambiente de Trabalho


10/03/2021 Raimundo Ribeiro

SAIA! A vida é muito curta e nenhum trabalho vale sua sanidade. 

Um amigo me ligou para me atualizar sobre sua atual situação profissional. Me comunicou que não estava mais lá e que era uma separação mútua. Ele sentiu que simplesmente não se encaixava mais na cultura e que seus talentos e contribuições não eram valorizados ou apreciados.

Mais importante ainda, ele não estava mais apaixonado pelo trabalho. A situação foi desmoralizante e impactou negativamente sua confiança e autoestima. Embora ele ainda não tenha outro emprego, ele fica aliviado por estar longe da toxicidade enquanto pensa em seu próximo passo.

Certamente posso me relacionar com a história dele, pois tive uma experiência semelhante que, francamente, não foi boa para minha saúde física e mental! Isso destruiu minha energia, criatividade e me encheu de ansiedade.

Se você está atualmente em um trabalho que o está deixando infeliz, talvez seja hora de tomar coragem e renovar o currículo, criar um plano de saída e correr para a saída mais próxima, como se literalmente sua vida dependesse disso.

No meu artigo viral do Linkedin:

“Nunca Subestime a má Liderança e o Impacto de Trabalhar em um Ambiente Contaminado”, falo sobre ambientes de trabalho tóxicos, e, confesso que fiquei impressionado com a quantidade de comentários e referências a traumas infligidos a pessoas no local de trabalho por má liderança.

Se você pode se relacionar, não está sozinho. Estudo da Gallup revelou que o Brasil só perde para o Japão em número de profissionais estressadosO mais grave é que 25% dos colaboradores considera o seu emprego a primeira razão de estresse nas suas vidas.

Pessoas que lutam para sair da cama e ir para o escritório todas as manhãs. Muitos estão em empregos em que nunca tiveram paixão pelo trabalho, ou a paixão evaporou, e o trabalho simplesmente se torna apenas um salário. 

Para piorar a situação, alguns estão em ambientes de trabalho tóxicos e hostis. Infelizmente, muitos se acostumaram à toxicidade e disfunção que consideram normal!

Lembre-se você como líder é responsável pelo ambiente de trabalho que quer para sua equipe.

Estudos mostram que os ambientes contaminados são construídos, principalmente pela má liderança. Para criar ambientes de trabalho saudáveis, onde pessoas e organizações possam prosperar, precisamos de mais líderes e menos agressores! É fundamental que as empresas abandonem o modelo antigo de dominação e controle e o troquem por um que seja mais produtivo e menos tóxico para todos. 

Chegou a hora dos líderes reais se levantarem!

Um ambiente saudável é essencial para manter uma empresa com alta produtividade, produzindo satisfação, bem-estar, comunicação sincera, segurança psicológica, impactando em boas relações entre os líderes e os colegas de trabalho.

Para formar um ambiente saudável é necessário:

Por outro lado, se você tiver um bom e verdadeiro líder, aprecie-o, bons líderes são capazes de empoderar, energizar e como consequência levar uma organização e pessoas a novos patamares.

Raimundo Ribeiro
Educador Executivo

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Atitude ou Inteligência para o Sucesso?


24/02/2021 Raimundo Ribeiro

Por que a sua Atitude é mais importante do que a sua Inteligência para o seu Sucesso?

Quando se trata de sucesso, é fácil pensar que as pessoas abençoadas com elevado QI inevitavelmente vão deixar o resto de nós no pó. Mas novas pesquisas da Universidade de Stanford mudarão sua mente (e sua atitude).

A psicóloga Carol Dweck passou vinte anos estudando atitude e desempenho, e no seu livro MINDSET (A nova psicologia do sucesso) que recomendo fortemente a leitura mostra que sua atitude é um melhor caminho para o seu sucesso, onde o segredo dos funcionários mais produtivos está na mente.

Um adepto declarado da teoria é o indiano Satya Nadella , presidente mundial da Microsoft. Logo que assumiu o cargo, em fevereiro de 2014, ele sugeriu a leitura do livro para os 124 mil funcionários.

Dweck descobriu que as principais atitudes das pessoas se enquadram em uma das duas categorias: uma mentalidade fixa ou uma mentalidade de crescimento.

Pessoas com mentalidade fixa, acreditam que você é quem você é e não pode mudar seu caráter, inteligência e criatividade. Criando problemas quando é desafiado, pois qualquer coisa que parece ser mais do que possam lidar, fazem essas pessoas sentir-se resistentes, desesperadas e dominadas.

Pessoas com mentalidade de crescimento acreditam que suas qualidades básicas são coisas que podem melhorar com o seu esforço. Eles superam aqueles com uma mentalidade fixa, mesmo quando eles têm um QI menor, porque eles adotam os desafios, tratando-os como oportunidades para aprender algo novo.

O senso comum sugeriria que ter capacidade, como ser inteligente, inspira confiança. Isso pode até acontecer, mas apenas enquanto o curso é fácil. O fator decisivo na vida é como você lida com retrocessos e desafios. Pessoas com mentalidade de crescimento recebem contratempos com braços abertos.

De acordo com Dweck, o sucesso na vida é sobre como lidar com o fracasso. Ela descreve a abordagem do fracasso de pessoas com mentalidade de crescimento dessa maneira. “Isso não funcionou, e eu sou um solucionador de problemas, então vou tentar outra coisa”.

Independentemente de qual lado do quadro você esteja você pode fazer mudanças e desenvolver uma mentalidade de crescimento. 

O que se segue são algumas estratégias que irão ajustar sua mentalidade e ajudá-lo a garantir que seja tão orientado para o crescimento quanto possível.

Não fique impotente. Existem momentos em que nos sentimos impotentes. O teste é como reagimos a esse sentimento. Nós podemos aprender com isso e avançar ou deixar que nos arraste para baixo. Há inúmeras pessoas bem-sucedidas que nunca teriam conseguido se tivessem sucumbido a sentimentos de desamparo:

  1. Walt Disney foi demitido da Kansas City Star porque ele “faltava imaginação e não tinha boas ideias
  2. Oprah Winfrey foi demitida de seu trabalho como uma Âncora de TV em Baltimore por terem sido “investidas tão emocionalmente em suas histórias
  3. Henry Ford teve duas empresas de automóveis falidas antes de ter sucesso com a Ford
  4. Steven Spielberg foi rejeitado pela Escola de Artes Cinematográficas da USC várias vezes

Imagine o que aconteceria se alguma dessas pessoas tivesse uma mentalidade fixa. Eles teriam sucumbido à rejeição e abandonado a esperança.

Ser apaixonado as pessoas perseguem suas paixões implacavelmente. Sempre haverá alguém que seja mais naturalmente talentoso do que você, mas o que falta no talento, você pode compensar a paixão e garra. A paixão das pessoas capacitadas é o que impulsiona sua busca implacável da excelência.

Tome uma atitude

Não é que as pessoas com uma mentalidade de crescimento são capazes de superar seus medos porque são mais fortes do que o resto de nós; é só que eles sabem que medo e ansiedade são emoções paralisantes e que a melhor maneira de superar essa paralisia é agir. As pessoas com uma mentalidade de crescimento estão capacitadas, e as pessoas habilitadas sabem que não existe um momento verdadeiramente perfeito para avançar. 

Espere resultados

As pessoas com uma mentalidade de crescimento sabem que vão falhar de tempos em tempos, mas nunca deixam isso impedir que esperem resultados. Esperar resultados mantém você motivado e alimenta o ciclo de capacitação. Afinal, se você não acha que vai ter sucesso, então por que se incomodar?

Não reclame quando as coisas não seguem o seu caminho. Reclamar é um sinal óbvio de uma mentalidade fixa. Uma mentalidade de crescimento procura oportunidades em tudo, então não há espaço para queixas.

Se você não está ficando um pouco melhor a cada dia, então é provável que você fique um pouco pior. Lembre-se, como disse Alex Rodriguez (jogador de beisebol) “Ou vamos numa direção ou vamos em outra. Você é quem deve decidir a direção a seguir”.

Hoje precisamos de um plano para ser bem-sucedido, um plano que inclua aprendizagem contínua e maior capacitação. Isso significa mais liderança pessoal, garra, atitude, automotivação e iniciativa no sentido de tomar nas mãos o próprio futuro e assumir a “start up de você”.

Afinal, o que preciso fazer para conservar e ampliar meu crescimento?

Fonte: Livro MINDSET (A Nova psicologia do sucesso) e artigo Fórum Econômico Mundial

Raimundo Ribeiro
Educador Executivo

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Habilidades que Precisaremos Desenvolver nos Próximos Anos


13/01/2021 Raimundo Ribeiro

Habilidades que precisamos ter e/ou desenvolver nos próximos anos para manter nossa empregabilidade

Venho estudando muito sobre o futuro do trabalho, para entender como manter minha empregabilidade e também para auxiliar meu filho de 13 anos na sua escolha profissional.

Às vezes a gente se esquece de que estamos mais próximos de 2030 do que do ano 2000. Não dá para adivinhar o futuro, mas a gente já observa mega forças que já estão fazendo essa transformação acontecer.

O avanço acelerado das novas tecnologias:

Inteligência Artificial, Realidade Aumentada, Robótica, Realidade Virtual, Produção 3D em massa…

Mudanças demográficas: 

As pessoas vivendo cada vez mais e estendendo suas carreiras por mais tempo.

Mudança no eixo de poder econômico:

Veremos a ascensão acelerada das economias emergentes – principalmente da Ásia.

O novo mundo do trabalho:

Profissionais e empresas que já criam formas de trabalho muito além do emprego e das organizações tradicionais.

Imagine agora o impacto dessas mega forças combinadas nos próximos anos. Isso tudo vai gerar uma mudança bastante grande nas habilidades que vão ser demandas de todos nós.

A partir do momento que máquinas assumem trabalhos repetitivos, padronizados e manuais, e, a Inteligência Artificial assume trabalhos que exigem “um cérebro”, o que “sobra” para o ser humano?

Independentemente de pontos de vista sobre o impacto da automação das ocupações, temos que admitir que o futuro do trabalho exigirá novas habilidades. O que sobra para o ser humano, em termos de trabalho, será, naturalmente, diferente do que é feito hoje.

Um novo relatório da Britânica Nesta, lançado em colaboração com a Universidade de Oxford e especialistas da Oxford Martin School, além da Pearson, buscou mapear como essas mudanças afetarão a necessidade de desenvolvimento de novas habilidades até 2030.

Os pesquisadores analisaram as 20 principais habilidades mais comuns entre as ocupações que tiveram uma maior perspectiva de crescimento no futuro, para descobrir quais seriam aquelas mais “imunes” aos robôs e às AIs.

As 20 principais habilidades mais comuns:

1 – Discernimento, bom senso e tomada de decisão:

calcular e compreender os custos e os benefícios de alternativas possíveis e imaginadas para escolher a mais apropriada.

2 – Aprendizagem ativa:

estratégias de aprendizagem — saber escolher métodos e procedimentos apropriados para aprender ou ensinar novas coisas.

3 – Estratégias de aprendizagem:

compreender as implicações de novas informações para a resolução de problemas atuais e futuros e para a tomada de decisões.

4 – Avaliação de Sistemas:

Identificar medidas ou indicadores do desempenho do sistema e as ações necessárias para melhorar ou corrigir o desempenho em relação aos objetivos do sistema.

5 – Solução de Problemas Complexos:

Identificar problemas complexos e revisar informações relacionadas para desenvolver e avaliar opções e implementar soluções.

6 – Análise de Sistemas:

Determinar como um sistema deve funcionar e como as mudanças nas condições, operações e ambiente afetarão os resultados.

7 – Monitoramento:

Monitoramento e avaliação do desempenho de si mesmo, de outros indivíduos ou organizações para melhorar ou tomar ações corretivas.

8 – Pensamento Crítico:

Usando lógica e raciocínio para identificar os pontos fortes e fracos da solução alternativa, conclusões ou abordagens para problemas.

9 – Instruindo:

Ensinando os outros a fazer algo.

10 – Gestão de Recursos de Pessoal:

Motivando, desenvolvendo e direcionando as pessoas enquanto elas trabalham, identificando as melhores pessoas para o trabalho.

11 – Coordenação:

Ajustando ações em relação a outras ações.

12 – Escuta Genuína:

Dar plena atenção ao que as outras pessoas estão dizendo, tempo de conversação para entender os pontos que estão sendo feitos, fazer perguntas conforme apropriado, e não interromper em momentos inapropriados.

Classificadas em Capacidade:

1 – Fluência de ideias:

capacidade de apresentar uma série de ideias sobre um determinado tópico (aqui, a quantidade de ideias é importante, não a sua qualidade, exatidão ou criatividade).

2 – Originalidade:

capacidade de apresentar ideias incomuns ou inteligentes sobre um determinado tópico ou situação, ou desenvolver formas criativas de resolver um problema. 

3 – Raciocínio Dedutivo:

A capacidade de aplicar regras gerais a problemas específicos para produzir respostas que façam sentido.

4 – Raciocínio Indutivo:

A capacidade de combinar informações para formar regras gerais ou conclusões (inclui encontrar um relacionamento entre eventos aparentemente não relacionados).

5 – Sensibilidade para Identificar Problemas:

A capacidade de dizer quando algo está errado ou é provável que dê errado. Não envolve resolver o problema, apenas reconhecendo que existe um problema.

6 – Ordenação de Informações:

A capacidade de organizar coisas ou ações em uma determinada ordem ou padrão de acordo com uma regra específica ou um conjunto de regras.

Classificadas em Conhecimento:

Educação e Treinamento:

Conhecimento de princípios e métodos para o desenho de currículo e treinamento, ensino e instrução para indivíduos e grupos, e a mensuração de efeitos de treinamento.

Administração e Gestão:

Conhecimento dos princípios de negócios e gestão envolvidos no planejamento estratégico, alocação de recursos, modelagem de recursos humanos, técnicas de liderança, métodos de produção e coordenação de pessoas e recursos.

Conclusão

Em qualquer processo disruptivo e de mudança, nós temos duas opções: nos colocar como plateia ou como protagonistas deste processo. Não dá para adivinhar o futuro, mas a gente pode criar as condições para nos preparar de forma proativa.

Estamos em um momento histórico de transição. Não há respostas prontas e absolutas. Mas, como diz Clayton Christensen, um dos papas da Inovação, “sairão na frente aqueles que começarem a jogar esse NOVO JOGO ANTES que o velho jogo termine”.

Fonte: O Futuro das Coisas, Nesta http://data-viz.nesta.org.uk/future-skills/index.html

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Qualidade no trabalho e Crescimento Profissional


16/12/2020 Raimundo Ribeiro

Crescimento profissional e qualidade do trabalho executado estão diretamente ligados.

Realizar um bom trabalho vai muito além de simplesmente cumprir suas funções diárias. Essa é a tarefa básica de funcionário, ou seja, o mínimo que todos devem fazer em seus cargos e funções. Para se destacar entre todos, no entanto, é preciso ir além, e se esforçar para que o seu trabalho seja o melhor possível.

Fatores como o interesse, esforço e empenho do profissional — somados à capacitação e competência — influenciam diretamente e determinam a execução das tarefas. Além disso, a constante busca por aprimoramento indica a qualidade de seu trabalho.

Qualidade no trabalho e crescimento profissional: como funciona essa relação?

Atualmente, empresas e recrutadores têm buscado cada vez mais profissionais altamente qualificados para compor o seu quadro de colaboradores. Isso porque estes estão entendendo, que, para que uma organização tenha sucesso em seus negócios, é necessário contar com um time completo e preparado, para enfrentar os desafios do dia a dia, com comprometimento, dedicação e bastante esforço.

Muito mais do que capacitação técnica e operacional, para lidar com estes desafios, obstáculos, com a pressão pela entrega de resultados, entre muitos outros fatores, é necessário ter certas habilidades comportamentais, que somente o tempo, a experiência e, novamente, o esforço do indivíduo, em querer aprender e aprimorar-se cada vez mais, podem lhe proporcionar.

Todos estes fatores, e outros tantos, vão permitir e contribuir para que o profissional faça um trabalho com a qualidade que as empresas esperam e têm buscado.

Com isso, as chances de que este indivíduo se coloque na rota para o crescimento em sua carreira, aumentam de forma significativa, já que, ao ajudar a empresa, entregando suas demandas com excelência e sempre buscando ir além do que suas funções e cargo pedem, este, com toda a certeza, irá se destacar perante os outros profissionais.

A partir do momento que você faz o que precisa fazer e muito mais, você passa a ser visto e é lembrado quando surgem oportunidades, que vão lhe trazer benefícios, não só dentro da empresa para a qual presta serviço, mas fora dela também, uma vez que o seu nome começará a se destacar no mercado.

Alguns fatores que influenciam na qualidade do trabalho:

  • Curiosidade
  • Novas Habilidades
  • Humildade
  • Atitude / Proatividade
  • Resiliência
  • Automotivação
  • Paixão pelo que faz
  • Senso de Urgência

Como você vê a si mesmo?

A forma como você se vê influenciará a maneira como os outros o enxergam.

Querer ser quem não é, tentar agradar a todos, ser você mesmo, não deixar que nada o influencie, ter personalidade, tudo é notado! O que devemos levar em consideração quando refletimos sobre nossa imagem? Dois fatores muito importantes:

Aquilo que você pensa sobre si mesmo se converte em realidade, você querendo ou não. Tudo que passa pela sua mente se manifestará de alguma forma, por isso pense positivo e deixe o negativo em um lugar afastado. Pensar positivamente sobre si mesmo será muito benéfico.

A beleza é criada no interior. Todas as coisas boas, tudo que é positivo, tem que sair de você, não de outra pessoa. Por que se esconder? Manifeste seu verdadeiro eu, pois às vezes queremos ser quem não somos. Aceite-se, aceite sua beleza e manifeste-a.

Você acha que é um bom profissional? Consegue enxergar em você mesmo um profissional de sucesso?

De repente sim, de repente não. Reflita sobre isso um pouco!

Antes de qualquer qualidade, a confiança parte de você. Se você não acredita ser um bom profissional, que ao deixar a empresa que trabalha hoje fará falta, você precisa repensar o seu plano profissional.

Sentir-se um bom profissional, nada mais é que acreditar em si mesmo e passar confiança aos outros, saber e mostrar para os outros que você não fica em zonas de conforto, que você trabalha duro (às vezes sem ninguém ver, na sua casa até altas horas).

Saiba que o pior de tudo é “viver por viver” ou “trabalhar por trabalhar”. Você deve perguntar a si mesmo: Eu faço a diferença onde estou hoje?

A melhoria e manutenção de nossa imagem devem ser com pequenas atitudes e conquistas diárias, formando uma base sólida para consolidar e firmar como as pessoas nos veem.

O mundo é como um espelho que devolve a cada pessoa o reflexo de seus próprios pensamentos. A maneira como você encara a vida é que faz toda diferença. (Luís Fernando Veríssimo)

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